Psicologia e arte contemporânea negra : a arte de imaginar e reescrever os futuros de/com/como jovem negro*

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Gois, Douglas Santos [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11449/258869
Resumo: Como olhamos para além dos dados estatísticos? Para além da morte do corpo Negro? Seria possível ver para além desses dados e imaginar, (re)escrever o futuro da juventude Negra? O silenciamento ou condicionamento da juventude negra através das diferentes estratégias do genocídio tem contribuído para a reiteração da colonialidade e para o estado constante de violação que se incide sobre este corpo Negro. Contar uma contra-história ou buscar por contra narrativas é se negar a recontar e reviver as histórias dessas vozes torturadas pelo olhar dos violadores. Nessa perspectiva, tentamos vislumbrar a beleza na simplicidade da vida cotidiana da juventude Negra a partir da arte contemporânea Negra, suas pequenas e íntimas rebeldias que reescrevem seu futuro ao passo que se opõe às categorias sociais e a violência racial que os aprisionam. A imaginação política da juventude Negra nos ajuda na (re)escrita do futuro de/com/como jovem Negro, em que imaginamos imagens de futuridades que rompem a emergência e o Estado de sítio que a juventude Negra se encontra para tornar novos futuros, novos mundos possíveis.