Futebol não é (só) brincadeira: os processos de formação e subjetivação de atletas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Vieira, Talita Machado [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/148816
Resumo: O presente trabalho buscou compreender como se configura o campo da formação profissional de jovens para o trabalho como atletas de futebol e como se desenvolvem os processos de subjetivação dos adolescentes no tocante à profissão a qual aspiram. A investigação foi desenvolvida nas categorias de base de um clube alocado no interior do estado do Paraná. Para efetuar esta pesquisa, o estudo foi composto por três momentos distintos. Primeiramente, contemplou a produção de uma narrativa acerca da história e da modernização do futebol no Brasil, dando ênfase aos processos, acontecimentos e eventos que conduziram a sua conversão em trabalho. O segundo momento se caracterizou pela revisão, análise e síntese do conceito de subjetivação à luz da Psicologia Histórico-Cultural. Por último, o exame e discussão do processo de formação e de subjetivação dos jovens atletas com base nos estudos e elaborações teóricas e nos dados que emergiram do campo investigado. Para esta etapa, optou-se pelos aportes teórico-metodológicos da Clínica da Atividade. Particularmente para a fase de recolha de dados, foi adotado o dispositivo da autoconfrontação simples. Tal dispositivo se baseia no princípio da coanálise da atividade cotidiana realizada pelos trabalhadores situados em contexto e tem o diálogo como fundamento para a emergência do conhecimento compartilhado sobre as maneiras de realizar a atividade e de se realizar na atividade. Neste sentido, oferece os subsídios necessários à compreensão dos processos de subjetivação no tocante à formação profissional neste cenário.