Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Stein, Angelica Miki [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/152739
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Resumo: |
Para auxiliar o tratamento da doença de Alzheimer (DA), existem alternativas não farmacológicas, como o exercício físico. Efeitos do exercício físico em supostos mecanismos como o fator de crescimento semelhante a insulina (IGF-1), tem sido associado a melhoras encefálica, relacionadas à melhora de desempenho cognitivo, neurogênese, depuração do peptídeo beta-amilóide e redução da tau fosforilada. Dessa forma, o objetivo geral desta tese foi verificar a relação entre exercício físico, níveis circulantes de IGF-1 e DA. A tese foi estruturada em 6 capítulos, sendo Capítulo 1: descrição dos objetivos, revisão de literatura e delineamento do estudo; Capítulo 2: artigo de revisão sistemática sobre os estudos que investigaram o efeito do exercício físico nas funções cognitivas e IGF-1 circulante em idosos; Capítulo 3: estudo que teve como objetivo comparar a resposta ao exercício aeróbio agudo nos níveis de IGF-1 circulante de idosos cognitivamente preservados e idosos com DA; Capítulo 4: o objetivo deste estudo foi verificar o efeito do treinamento aeróbio nas funções cognitivas e níveis de IGF-1 em idosos com DA; Capítulo 5: estudo que teve como objetivo comparar a resposta ao exercício aeróbio agudo na cognição e atividade encefálica em camundongos selvagens, pré sintomáticos da DA e com deficiência de IGF-1; Capítulo 6: considerações gerais e conclusões da tese. No Capítulo 2 foram encontrados 7 estudos que verificaram o efeito do exercício nos níveis de IGF-1 e na função cognitiva de idosos em diferentes condições, como idosos cognitivamente preservados, idosos com comprometimento cognitivo leve e idosos pré-diabéticos. Os resultados apontaram que não há consenso entre melhor tipo de exercício, intensidade, frequência e duração para provocar melhora das funções cognitivas e regulação de IGF-1 circulante. O capítulo 3 traz um estudo em que participaram 74 idosos: 40 idosos cognitivamente preservados e 34 idosos com doença de Alzheimer. Todos os participantes responderam a uma avaliação cognitiva e foram submetidos a um teste incremental em esteira ergométrica. Sobretudo, foi demonstrado que idosos com DA e idosos cognitivamente preservados responderam ao exercício aeróbio agudo de maneira diferente: idosos com DA tiveram aumento dos níveis de IGF-1 e idosos cognitivamente preservados tiveram manutenção nestes mesmos níveis. No Capítulo 4, 16 idosos com DA compuseram o Grupo Controle (GC) e 18 idosos com DA, o Grupo Treinamento (GT). O GT participou de um protocolo de treinamento aeróbio, realizado a 80% da frequência cardíaca, com duração de 25-40 min/sessão, três vezes semanais, com duração de 12 semanas. Após o período experimental, não foram identificadas diferenças significativas entre grupos e momentos para as funções cognitivas e níveis de IGF-1. Porém, resultados clínicos na cognição e no controle de quadros de insulino-resistência foram observados no GT. No Capítulo 5 foi verificado camundongos selvagens tiveram aumento significativo na banda theta e desempenho cognitivo superior quando comparados aos outros grupos de animais. Por último, o Capítulo 6 traz as considerações gerais e conclusões da tese: não existe um protocolo único capaz de modificar os níveis de IGF-1 e provocar melhora cognitiva; idosos cognitivamente preservados e idosos com DA respondem de maneira diferente ao exercício aeróbio agudo quanto aos níveis de IGF-1; o treinamento aeróbio adotado não foi efetivo para melhora cognitiva, nem para modificações nos níveis de IGF-1; camundongos selvagens, pré-sintomáticos da DA e com deficiência de IGF-1 respondem de maneira diferente ao exercício aeróbio agudo na atividade encefálica, sendo que o exercício agudo se mostrou efetivo no desempenho cognitivo. |