Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Sacco, Heloisa Postai [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/182475
|
Resumo: |
Considerando o cenário atual de ensino e aprendizagem de inglês como língua estrangeira, nota-se que dentre os muitos métodos de ensino e livros didáticos especializados poucos apresentam a tradução como um recurso para favorecer a aprendizagem de uma língua-alvo. Essa escassez é, possivelmente, decorrente da prática adotada por abordagens de ensino tradicionais, como a Gramática e Tradução, que partia da visão pouco condizente com as abordagens atuais de que haveria equivalência entre línguas diferentes e que tinha o uso da tradução de palavras e frases descontextualizadas como exercício mais frequente, além do trabalho com glossários e listas de palavras a serem decoradas (SOUZA CORRÊA, 2014, p. 54). Sendo assim, os objetivos deste trabalho foram analisar e verificar os tipos de tradução observados em uma sala de aula no ensino de inglês, buscando analisar se e como a tradução pedagógica, concebendo-a como o uso de atividades e exercícios que envolvem tradução, é desenvolvida nesse ambiente. Além disso, pretende-se verificar quais as visões de alunos e do professor sobre tradução no ensino e na aprendizagem de línguas. A pesquisa foi realizada no Centro de Ensino de Línguas da Faculdade de Ciências e Letras de Araraquara (CEL/FCLAr), projeto de extensão em que tutores-bolsistas, ou seja, professores em formação inicial, ministram aulas de línguas estrangeiras para a comunidade. Com este estudo, buscamos discutir as opiniões de alunos e da tutora-bolsista sobre o uso da tradução em sala de aula, coletadas por meio de questionários semiestruturados, entrevistas gravadas em áudio e observações de aulas. Através do questionário, foi possível verificar a visão dos alunos em relação ao uso da tradução. Já as entrevistas foram realizadas em dois momentos diferentes com a tutora. A primeira entrevista ocorreu no final das aulas observadas e a segunda após a primeira análise. Além disso, foram feitas observações de aulas, do tipo não-participante, no nível básico II, acompanhadas da produção de notas de campo. Por meio da análise dos dados coletados, observou-se que a tradução foi mais utilizada na forma explicativa, para resolver dúvidas de vocabulário, e nas instruções de exercícios. A professora e os alunos afirmam que há uso de tradução em sala, especialmente, para tirar dúvidas de vocabulário. As análises apontam que a tutora não teve oportunidade de conhecer e estudar questões referentes aos tipos tradução durante o curso de formação ou em reuniões pedagógicas do CEL, mostrando que há a necessidade de discutir mais sobre o assunto em cursos de graduação e em orientações pedagógicas, para apontar que a tradução pode ser utilizada no ensino e aprendizagem de línguas de maneiras diferentes. Assim o professor poderá diversificar suas aulas e poderá orientar os seus alunos quando questionarem sobre a tradução como ferramenta para aprendizagem. |