Resultado reagente próximo ao limiar de reaticidade: uma dificuldade no diagnóstico laboratorial da hepatite C

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Ramos, Marcos Montanha [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/88062
Resumo: O fluxograma de investigação laboratorial da hepatite C, proposto pelo Ministério da Saúde, envolve a utilização de metodologias que pesquisam anticorpos anti-VHC como testes de triagem para a infecção, sendo que os testes moleculares vêm sendo utilizados como confirmatórios mediante sorologia positiva. Neste fluxo, algumas amostras podem apresentar, nos testes de triagem, resultados reagentes próximos ao limiar de reatividade e estes resultados muitas vezes não se confirmam quando se utilizam outras metodologias. Estes resultados falso-positivos podem gerar descarte de bolsas de sangue e conseqüências psicológicas negativas para doadores e pacientes. Assim, o objetivo deste estudo foi estabelecer valores de corte entre resultados reagentes e fracamente reagentes no diagnóstico laboratorial da hepatite C pelo Imunoensaio Quimioluminescente de Micropartículas (CMIA), e avaliar estes resultados com outras metodologias. Foram analisados 2535 resultados anti- VHC por CMIA para a seleção das amostras reagentes independente do valor da razão S/CO. Destas, apenas as amostras com a razão S/CO entre 1,11 e 6,99 por CMIA foram testadas por MEIA, ELISA e RT-PCR. Das 2535 amostras, 100 (3,95%) foram reagentes pela CMIA e destas, a menor freqüência foi observada em amostras com a razão S/CO entre 6,00 e 6,99. No mesmo sentido, a detecção do RNA do VHC foi crescente a partir da razão S/CO 7,00 sugerindo uma maior ocorrência de resultados falso-positivos em amostras com valor de S/CO inferior a 7,00. No período do estudo, 56 amostras apresentaram-se reagentes por CMIA com razão S/CO entre 1,11 e 6,99 e 49 (87,5%) delas foram reagentes por MEIA, das quais 25 (44,6%) também foram reagentes por ELISA. Apenas uma amostra apresentou RNA do VHC detectável por RT-PCR. Esses resultados sugerem que os resultados reagentes pelos métodos de triagem com valores próximos ao limiar de...