Propriedades físicas e mecânicas de cimentos de ionômero de vidro encapsulados e não encapsulados

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Boldieri, Thalita [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/138939
Resumo: O objetivo do estudo foi avaliar as propriedades físicas e mecânicas de cimentos de ionômero de vidro (CIV) encapsulados e não encapsulados e modificados ou não por resina. Foram utilizados os CIV Riva Self Cure HV® (RHVe) e Ketac Molar Easymix (KM), para a realização dos testes de rugosidade superficial (R), o qual utilizou rugosímetro, porosidade (PO) por meio de contagem de poros em imagem de microscopia eletrônica de varredura, dureza Vickers (HV) com auxílio de microdurômetro, resistência máxima à compressão (RC) em máquina de ensaios mecânicos EMIC e tempo de presa (TP), a partir de uma agulha Gilmore. Para avaliação da resistência à abrasão, causada pela escovação, espécimes de CIV modificados por resina (CIVMR), Riva Light Cure® convencional (RLCc), Riva Light Cure® encapsulado (RLCe) e Vitremer (VI) foram pesadas em uma balança de precisão para obtenção da massa inicial (Mi) e em seguida, foram submetidos ao teste inicial de rugosidade (Ri). Após os espécimes sofrerem 20.000 ciclos de escovação, foram lavados e os procedimentos de pesagem e medição da rugosidade foram repetidos obtendo a massa final (Mf) e rugosidade final (Rf). Para avaliação do manchamento e estabilidade de cor utilizou-se os CIV Vitremer (VI), Riva Light Cure® (RLCc) e Riva Light Cure® encapsulado (RLCe). Os corpos de prova foram armazenados em 20 mL de água ou coca-cola ou café ou suco de uva ou chá preto, trocados a cada 24 horas. Os corpos de prova foram analisados pelo espectrofotómetro, por meio de um LED de alta potência, na cor branca, as mensurações foram realizadas logo após a polimerização, 1 hora e 1, 2, 7, 14, 21 e 28 dias após o armazenamento nas soluções. Para a realização de todos os testes utilizou-se 10 corpos de prova por grupo (N=10). Pode-se observar que o CIV RHVe apresentou resultados significativamente melhores que o KM para os testes de dureza e porosidade. O CIV KM apresentou tempo de presa médio significativamente maior que do CIV RHVe. Não foi observada diferença estatística para a rugosidade superficial e resistência a compressão entre os CIV testados. No teste de abrasão, não houve diferença estatística significante entre Mi e Mf, e nem entre os grupos. Para a rugosidade, todos os grupos apresentaram aumento estatisticamente significante da Rf, porém não houve diferença na variação da rugosidade, o ΔR. O RLCe foi o material menos rugoso. Observou-se também que os três materiais testados quanto ao manchamento, apresentaram o mesmo padrão, sem diferença estatisticamente significativa entre eles. Quanto a estabilidade da cor, estes materiais também se comportaram da mesma maneira. Pode-se concluir que é valido o uso de CIV encapsulado, pois além de facilitar o trabalho clínico, apresentou bons resultados nos testes realizados.