Marcas de identidade profissional/ocupacional em um grupo de orientação de professores

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Santos, Fernando Crespolini dos [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/90194
Resumo: No contexto no qual se realiza a docência, vislumbra-se um conjunto de novas demandas que pressionam os educadores a redefinirem seus papéis, tarefas e identidades. Trata-se de uma pesquisa, realizada em escola pública, que busca identificar marcas e expressões da identidade do professor do ensino fundamental em um grupo de orientação, considerado espaço de expressão da identidade profissional/ocupacional. O recurso metodológico utilizado no grupo com 23 professores teve por inspiração a entrevista psicológica fundamentada em Bleger (1995), com aproximação da escuta psicanalítica baseada na extensão da clínica proposta por Herrmann (2003) e na concepção de orientação de Bohoslavsky (1995). O grupo de orientação foi formado pelos professores que se dispuseram a participar, sendo que foram realizadas dez entrevistas psicológicas, de frequência semanal e com duração média de uma hora cada. A temática central de discussão foi sobre a prática pedagógica, focando-se, a partir das narrativas, as marcas e as expressões da identidade profissional/ocupacional de cada professor e levando-se em consideração algumas questões norteadoras (roteiro de entrevista) para futura análise dos dados, ou melhor, das narrativas. Constatou-se, através dos dados coletados, que o que marca e expressa a identidade profissional dos professores são sentimentos, sensações e emoções com caráter negativo; a orfandade psíquica e profissional identificada advém do fato de os educadores não intermediarem um esclarecimento pessoal adequado, o que interfere negativamente na obtenção de uma identidade ocupacional/profissional. Portanto, o desafio principal posto em discussão refere-se, fundamentalmente, ao manejo de dispositivos de formação que levem em conta os limites e as possibilidades de ação/atuação de uma profissão cujo exercício faz solicitação constante à subjetividade do professor