Investigação e validação de fatores prognósticos em hemangiossarcomas esplênicos caninos.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Rozolen, Juliana Moreira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/194247
Resumo: O hemangiossarcoma (HSA) é um tumor maligno das células endoteliais e apresenta comportamento biológico agressivo. Afetam cães de meia idade a idosos e são caracterizados pela formação de novos vasos associados a áreas necróticas e hemorrágicas. Pacientes com HSA esplênico apresentam sintomas como anorexia, distensão abdominal e ruptura esplênica aguda causando óbito em um curto período. Na medicina veterinária, vários estudos avaliaram retrospectivamente a sobrevida global em cães afetados por HSA ou investigaram a expressão de genes e proteínas de diferentes marcadores em amostras de necropsia ou cultura de células. No entanto, um número limitado de estudos combinou ambas as estratégias para identificar novos fatores prognósticos. Conhecendo o potencial de sobrevida e os correlacionando com possíveis marcadores, podemos desenvolver um painel prognóstico e assim, torna-los futuros alvos terapêuticos. Portanto esta pesquisa teve como objetivo associar critérios clínicopatológicos, Claudin-5, PSMA e Ki67 expressão gênica e proteica de à sobrevida global em pacientes afetados pelo HSA. Cinquenta e três amostras de HSA esplênicos previamente diagnosticados por exame histopatológico foram utilizadas nesta pesquisa. A expressão proteica de Claudin-5, PSMA e Ki-67 foram avaliadas pelas técnicas de imuno-histoquímica e a expressão gênica de Claudin-5 e PSMA foram avaliadas por qPCR. As amostras foram classificadas histologicamente em cavernoso (n=23), capilar (n=16) e sólido (n=14). Os marcadores foram superexpressos em amostras de pacientes com metástase em associação ao estádio tumoral. Entretanto, o subtipo sólido apresentou um índice proliferativo mais alto em relação aos demais subtipos histológicos. Identificou-se também um maior índice proliferativo em tumores indiferenciados quando comparados aos HSA esplênicos diferenciados. Nosso estudo confirmou que pacientes com estádio III e doença metastática apresentaram um pior prognostico. A quimioterapia adjuvante proporciona maior sobrevida global para os pacientes e deve ser indicada para os pacientes com HSA esplênico.