Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Gracioli, Filipe Rafael [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/90134
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Resumo: |
O período representativo da Primeira República (1889-1930) significou para o Brasil o esforço de construção de uma ideia de nação e de uma identidade nacional, até então bastante difusos para o brasileiro. Por meio dos livros, didáticos ou não, e por meio de uma cultura escolar nascente, estas ideias passaram a povoar o imaginário popular do estudante e do cidadão brasileiros, fixando símbolos e princípios para a sustentação de um território genuinamente nacional. Neste sentido, o propósito deste estudo concentrou-se em investigar a expressão do conteúdo relacionado à identidade nacional na formação geográfica do estudante de nível primário da escola do período republicano, associando os conhecimentos veiculados pelos livros didáticos utilizados à época aos conhecimentos geográficos expressados na Geografia de Dona Benta (1935) de Monteiro Lobato. Buscando responder às questões que perguntam: “quais são as concepções de conhecimento geográfico expressadas na obra em questão?” e “quais as contribuições da obra para a construção das representações do espaço geográfico e para a produção da identidade nacional no período da Primeira República no Brasil?” desenvolvemos uma análise dos indícios textuais e gráficos trazidos por Lobato na construção da sua Geografia. Partindo do pressuposto de que a experiência funda novas perspectivas, entendemos que a Geografia proposta por Lobato cria novas espacialidades a partir da experiência vivida do espaço pelo leitor, por meio de uma literatura que resgata um poder de criação e de imaginação próprios da língua, subvertendo os padrões da escrita e dos usos da palavra em uma época de intensas e significativas transformações na vida cultural do Brasil. Na sua Geografia desliteraturizada, Lobato cria um novo modo de se relacionar com os espaços... |