Perfil do absenteísmo: doença em indústria do interior Paulista, 2007 a 2009

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Tonelli, Daniela [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/96450
Resumo: O objetivo é caracterizar o absenteísmo-doença, dos trabalhadores de uma indústria localizada no interior do estado de São Paulo, no período de janeiro de 2007 a dezembro de 2009. A análise dos atestados médicos foi realizada por meio do arquivo do sistema eletrônico utilizado pela empresa. Estes proporcionaram reconhecer dados sociodemográficos dos funcionários, caracterizar as ausências quanto ao tipo de afastamento e diagnósticos médicos, classificados pelo Código Internacional de Doenças (CID-10). No período estudado, foram totalizados 17.592 atestados médicos, resultando em 19.227 dias de absenteísmo-doença, produzidos em média por 1.745 funcionários. A idade média dos profissionais ausentes por doença foi de 20 a 37 anos o que representa (82,56%); quanto ao sexo, o masculino (85,58%), foi maior. Quanto ao tempo de trabalho, 2 a 6 anos de empresa, prevaleceu com 58,48%. Em relação às gerências das áreas de trabalho, houve maior incidência (65,83%), nas áreas de fabricação e montagem. Evidenciou-se a maior ocorrência de afastamentodoença referente aos capítulos CID-10 que compreendem o sistema do aparelho digestivo XI (16,91%), sistemas do aparelho osteomuscular e tecido conjuntivo XIII (16,18%), aparelho respiratório X (14,98%) e fatores que influenciam o estado de saúde e o contato com outros serviços de saúde XXI (13,80%), totalizando 61,87% dos atestados médicos entregues. Quanto aos índices de absenteísmo, adotou-se a recomendação do Subcomitê de Absenteísmo da Sociedade Internacional de Saúde Ocupacional, abordando os índices de frequência, gravidade, percentual de absenteísmo e duração média das ausências, evidenciando-se aumento na porcentagem e duração média das ausências no último ano, 70,40% e 1,17% respectivamente. Por estes resultados, confirma-se a importância de acompanhamento à ausência ao trabalho...