Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Gonçalves, William Vieira [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/143951
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Resumo: |
Este trabalho tem como principal objetivo demonstrar que o GeoGebra apresenta uma maneira diferente de produzir significados matemáticos, com isso, sugerindo sua relevância para o ensino de matemática e de se discutir sua linguagem, possibilidades e limitações. A base inicial da pesquisa foi um estudo imersivo em diferentes comunidades virtuais, literatura acadêmica correlata, cursos específicos do software, produção e análise de diferentes construções dinâmicas. Por fim, optou-se por delimitar a análise aprofundada em entrevistas semiestruturadas com sete professores de matemática, usuários experientes do software. Confrontando-se estes entrevistados com algumas limitações do software, buscou-se estudar como eles transitam entre diferentes modos de produção de significados matemáticos. Pautando-se em reconhecer os diferentes jogos de linguagem, advindos das explicações dos sujeitos da pesquisa, foram sintetizadas três adjetivações que caracterizam os diferentes modos de produção de significados matemáticos: a Matemática do Matemático (MM), a Matemática da Escola (ME) e a Matemática do GeoGebra (MG). Esta pesquisa pautou-se na técnica de investigação qualitativa livre, em função da sua tentativa de compreender mais detalhadamente os significados e características situacionais. A análise dos dados foi realizada à luz de alguns elementos da Análise Textual Discursiva segundo Moraes e Galiazzi (2007). As categorias criadas, a posteriori, foram as seguintes: Matemática do Matemático (MM); Matemática da Escola (ME); Matemática do GeoGebra (MG); Trânsito entre as matemáticas; Percepção da MG; Necessidade de compreensão da MG; aparente Compreensão da MG e aparente Incompreensão da MG. A partir da análise dos dados foi possível confirmar o uso de diferentes jogos de linguagem e, portanto, confirmar o transitar entre a MM, a ME e a MG. Ainda, percebeu-se e analisou-se diferentes formas de transitar, concluindo-se que existe um modo de transitar, comum a todos os entrevistados. Parte-se das possibilidades semióticas da MG, aproveitando-se da maleabilidade da ME, para formalizar-se significados matemáticos, legítimos a MM. Finalmente, a partir da análise aprofundada de uma entrevista, propõe-se o reconhecimento de diferentes aspectos da MG e da história do GeoGebra, como uma forma de aprender sobre como lidar com suas possibilidades e limites. |