Influência do vírus da hepatite B na infecção crônica pelo vírus da hepatite C: perfil das séricas e histopatologia hepática

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Gryninger, Gabriela [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/89937
Resumo: O vírus da hepatite C é uma das principais causas de doença hepática no mundo inteiro. O estudo histopatológico é de grande importância no prognóstico e indicação de tratamento. A coinfecção com o vírus da hepatite B oculta pode agravar a lesão hepática e diminuir a resposta ao tratamento. As citocinas IL-2, INF, TNF- induzem lesão hepática e fibrose. A IL-10 apresenta atividade antiinflamatória e o TGF- induz o desenvolvimento e depósito de matriz extracelular causando fibrose. Este estudo avaliou, em pacientes com HCC, a presença da hepatite B oculta, a dosagem das citocinas IL-2, INF, TNF , TGF e IL-10, correlacionando com o estágio de fibrose em pacientes tratados e não tratados com interferon, comparando também com indivíduos saudáveis. Foram estudados 55 pacientes com HCC crônica, atendidos na Faculdade de Medicina de Botucatu, excluindo-se pacientes imunossuprimidos e gestantes. O grupo controle foi constituído de 20 indivíduos doadores de sangue. O vírus da hepatite B oculto foi pesquisado por de PCR in house, segundo técnica de Kaneno, com limite de detecção menor que 100 cópias/ml. A dosagem de citocinas foi determinada por método de Elisa. A avaliação da fibrose hepática seguiu aquela proposta pela Sociedade Brasileira de Patologia. Os resultados mostraram predominância do gênero masculino, adulto jovem, 36,4% foram usuários de drogas endovenosas e 41,8% haviam sido hemotransfundidos. Nenhum paciente apresentou coinfecção pelo vírus da hepatite B oculto. Na biópsia hepática predominou fibrose leve ou ausência de fibrose (47,2%). As citocinas analisadas não discriminaram o grau de fibrose nos indivíduos com HCC crônica, mesmo quando separados em pacientes que foram submetidos ao tratamento e pacientes que não receberam o tratamento. Não houve também discriminação das citocinas...