Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Leyde Emanuelle Costa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/154330
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Resumo: |
Nas últimas décadas, a incidência global das arboviroses transmitidas pelo vetor Aedes aegypti aumentou drasticamente com o aumento da mobilidade e urbanização humanas. O estudo da população de mosquitos é de grande importância para a saúde pública em países onde as condições climáticas e ambientais são favoráveis à propagação destas doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. Portanto, este trabalho caracterizou o risco ambiental e social ao vetor Aedes aegypti, por meio da avaliação da percepção, conhecimento/práticas revelados por moradores de duas localidades classificadas como de vulnerabilidade muito baixa e vulnerabilidade média no município de Fernandópolis, SP. Para isso foram realizadas visitas em 435 residências em dois bairros, de forma aleatória (Centro e Cohab Bernardo Pessuto). A coleta de dados foi realizada por meio da aplicação de um roteiro nas residências dos entrevistados. Estes dados caracterizaram os padrões ambientais, a percepção quanto ao vetor e às doenças, o conhecimento e os cuidados da população entrevistada com relação ao Aedes aegypti, como também os níveis socioeconômicos. As respostas foram analisadas por estatísticas descritivas. A análise de correspondência avaliou as variáveis que correspondiam à presença do vetor e da doença em cada região, já a análise de regressão confirmou a significância de cada região estudada para persistência do vetor e a doença. As duas regiões foram georreferenciadas e as variáveis, como presença de mosquitos, casos de dengue, presença de vasos dentro e fora das casas, obtidas a partir dos roteiros de perguntas, resultaram em mapas temáticos para melhor percepção quanto à assiduidade do vetor na região. Os padrões ambientais foram caracterizados por área externa de tamanho pequeno e pelo elevado número de recipientes, sendo vasos, mangueiras de jardim, pisos/materiais e bebedouro de cão/gato os mais presentes nas residências. Quanto ao período de eliminação dos focos e das larvas do vetor, os resultados mostraram falhas nas atitudes e no conhecimento da população. Os padrões socioeconômicos e culturais dos entrevistados das duas regiões mostraram ser caracterizados por grau de escolaridade fundamental incompleto e acesso a informação principalmente pela televisão e agentes de saúde. Destacaram-se na região 1e 2 as variáveis vacinados, escolaridade e a própria localização do bairro com maior significância para persistência do vetor na região. O estudo indicou que um dos meios mais efetivos para o controle do vetor Aedes aegypti é a atuação de uma sociedade informada sobre medidas preventivas junto aos setores de vigilância |