Respostas densitométricas, morfofisiológicas e desempenho de frangos de corte tratados com água filtrada e não filtrada

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Amoroso, Lizandra [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/104948
Resumo: A água é um recurso natural escasso que deve ser utilizada de forma racional e apresentar qualidade química, física e microbiológica. Neste contexto, o presente trabalho avaliou a densitometria óssea, os níveis séricos de cálcio e fósforo, a histologia, a microscopia eletrônica de varredura, a morfometria intestinal e renal, o desempenho de frangos de corte, a qualidade microbiológica e química da água de consumo em frangos de corte tratados com água filtrada e não filtrada. Observou-se que a densitometria óssea apresentou níveis crescentes aos 14 e aos 21 dias de idades, estabilizando-se aos 45 dias de idade. A densidade mineral óssea foi maior na epífise distal de aves que ingeriram água filtrada fazendo com que estas aves resistissem a uma maior pressão óssea nesta região em relação às aves que ingeriram água não filtrada. Os valores médios de cálcio sérico não apresentaram variações significativas entre os tratamentos analisados. Por outro lado, os níveis de fósforo sérico de aves tratadas com água filtrada foram menores em relação às que receberam água não filtrada. Na microscopia eletrônica de varredura, observou-se que enquanto a densidade dos vilos intestinais aumentou em aves que receberam água não filtrada, a integridade intestinal foi mantida em frangos tratados com água filtrada em resposta à sua condição microbiológica. Na análise macroscópica do intestino delgado e dos rins, não houve diferença entre os tratamentos para as medidas de comprimento, largura, peso absoluto e relativo dos órgãos. Na morfometria intestinal, observou-se que o comprimento das vilosidades e o número de células caliciformes não variaram entre os tratamentos. Entretanto, houve aumento na profundidade das criptas intestinais em aves que receberam água não filtrada provavelmente em função do aumento da taxa de turnover intestinal...