Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Sertori, Sara Maria |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/244143
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Resumo: |
Os livros de cunho religioso, além de possuírem um determinado público-alvo, apresentam, em sua estrutura, estratégias persuasivas responsáveis por alcançar esse público e também produzir nele os sentimentos esperados pelo autor quando da construção do seu argumento. Esta pesquisa visa, sendo assim, analisar quais são as estratégias persuasivas utilizadas por Teresa d’Ávila, em sua obra Castelo Interior, que quer persuadir seus leitores à condição, no texto, chamada de Sétimas Moradas. Para isso, a metodologia que guiou a pesquisa foi o levantamento bibliográfico de textos da semiótica de vertente francesa, dando maior ênfase à semiótica que trata da produção do discurso; a leitura e fichamento de textos que versam sobre o uso de figuras de linguagem e figuras de retórica; a leitura e fichamento de textos que tratam da retórica literária e da persuasão, principalmente através de José Luiz Fiorin e Roland Barthes; e a literatura mística espanhola, especialmente a partir de Juan Luis Alborg, além da leitura e releitura crítica da obra em análise. Com finalidade de apoiar-se a um viés mais específico, nos propomos a analisar e a investigar através da semiótica discursiva, isto é, com base na Semiótica Greimasiana e nos estudos de Diana Luz Pessoa de Barros e de José Luiz Fiorin, os aspectos da persuasão do discurso; o modo como a autora utiliza as figuras de retórica e o espaço da narrativa, a partir dos estudos de Gastón Bachelard, e a simbologia dos números três e sete, a partir de Jean Chevalier e Alain Gheerbrant, como elementos discursivos no contrato entre enunciador e enunciatário e o modo como tais elementos se desenvolvem nos processos de significação na construção do enunciado. Por fim, analisamos da brevidade, enquanto componente da estética literária, empregada como estratégia persuasiva. |