Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Néspoli, Daniella de Souza Santos [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/98612
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Resumo: |
A referência que a sociedade brasileira tem sobre a formação da identidade quilombola ainda está muito associada ao passado e não consegue visualizar e reconhecer o que é um remanescente de quilombo nos dias atuais. Portanto, um estudo histórico, que contextualize a trajetória de organização desses grupos dentro do processo de estruturação e formação da sociedade capitalista, permite uma aproximação mais critica com a realidade opressora, cotidiana que eles vivenciam. Essa realidade apresenta a cultura de resistência como uma maneira de traçar a identidade quilombola, unificada na luta para garantir a sobrevivência na sua terra de origem, em um contexto de exploração e domínio presente nas relações de forças capitalistas, repercutindo inclusive na questão étnico – racial no Brasil. Essa reflexão possibilita compreender os avanços e os limites das políticas públicas de titulação desses territórios, avaliando o processo de identificação e reconhecimento dessas comunidades, dentro do que foi assegurado como direito no Art. 68 da Constituição Federal de 1988. Ao mesmo tempo, entrelaça o compromisso do projeto ético político do Serviço Social com essas questões e aponta para as demandas que se apresentam nesse processo uma ampliação estratégica do campo de atuação profissional articulada com as reivindicações de luta das comunidades quilombolas |