Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Lima, Solange dos Santos [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/93910
|
Resumo: |
Buscamos, com este trabalho, apresentar o resultado de uma pesquisa de caráter etnográfico que enfoca as crenças (HORWITZ, 1985 e 1998; NESPOR, 1990; PAJARES, 1992 e 1996; BARCELOS, 1995 e 2000) de uma professora e seus trinta e três alunos de uma sala de 5a série e a relação dessas crenças com a motivação (GARDNER, 1985; DÖRNYEI 1990; OXFORD 1999) para ensinar e aprender inglês em escola pública. Tendo como ponto de partida o pressuposto teórico de que as crenças norteiam, de alguma forma, o processo de ensino e aprendizagem de língua estrangeira (WRITTROCK, 1986; PAJARES, 1992; 1993; RILEY, 1997 e BARCELOS, 2000, entre outros), verificamos, durante o percurso investigativo, como as crenças interagem na construção do processo de ensino e aprendizagem de inglês e averiguamos a interação das crenças da professora e alunos. Para o desenvolvimento desta investigação, utilizamos os seguintes instrumentos de pesquisa: entrevistas informais e semi-estruturadas; questionários; inventários de crenças; diários dos alunos e da pesquisadora; gravação das aulas em áudio e vídeo e desenhos elaborados pelos alunos. Estes últimos permitiram a contraposição entre as visões de sala de aula real e ideal trazida para o ambiente escolar pelos alunos. A análise dos dados sugere que o repertório de crenças que a professora e seus alunos levam para a sala de aula faz com que estes valorizem determinados aspectos adotados no processo de ensino e aprendizagem. Quando a professora e os alunos compartilham do mesmo repertório de crenças, há um favorecimento da motivação e da aprendizagem. No entanto, quando isso não ocorre, podem surgir alguns conflitos, o que poderá influenciar negativamente a motivação tanto da professora e dos alunos. |