Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Chagas, Alexandre da Silveira [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/91641
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Resumo: |
A Doença Inflamatória Intestinal (DII) é uma doença com etiologia desconhecida e sem terapêutica curativa disponível, englobando, fundamentalmente, duas doenças distintas: a Doença de Crohn (DC) e a Retocolite Ulcerativa (RCU), ambas caracterizadas por uma inflamação crônica do intestino, com períodos de exacerbação seguidos de intervalos prolongados com remissão dos sintomas, cujo tratamento com os fármacos disponíveis apresentam sérios efeitos colaterais. Portanto, o desenvolvimento de novas estratégias de tratamento que combinem eficácia e segurança é uma importante meta na terapia da DII. A espécie Baccharis dracunculifolia DC (família Asteraceae) é uma planta medicinal brasileira usada popularmente contra úlceras, inflamação e problemas hepáticos e tem sido amplamente reconhecida como a principal fonte botânica da resina e dos constituintes químicos da própolis brasileira (própolis verde), a qual tem sido incorporada em alimentos e bebidas para a melhora da saúde. Estudos mostram que as inúmeras atividades biológicas da própolis verde decorrem exclusivamente dos constituintes presentes em Baccharis dracunculifolia, a qual possui várias atividades biológicas, especialmente agindo como imunomoduladora, anti-inflamatória e anti-inflamatória intestinal, sequestradora de radicais livres, antiúlcera e analgésica. A atividade anti-inflamatória intestinal está associada à presença de diferentes ácidos fenólicos presentes na espécie, tais como ácidos cafeico, p-cumárico, 3-prenil-p-cumárico (drupanina), 3,5-diprenil-p-cumárico (artepilina C), bacarina e metil-éster de aromadendrina. Estes compostos possuem íntima associação biossintética com os derivados cumarínicos também ativos na doença inflamatória intestinal, justamente por fazerem parte de sua rota biossintética. Com base nestas... |