Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Matsubara, Marcelo Takeo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.uel.br/handle/123456789/12424
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Resumo: |
Resumo: Em Pernambuco, como na maior parte do país, o leite, sobretudo nas pequenas propriedades de sistema familiar, é obtido em precárias condições higiênicas na ordenha, com pouca tecnologia e deficiente controle sanitário dos animais O leite cru apresenta baixa qualidade microbiológica, o que compromete o produto em sua composição e durabilidade, e constitui um risco à saúde pública A qualidade e a segurança dos alimentos estão associadas às chamadas Boas práticas de Produção (BPP), que envolvem a aplicação de técnicas adequadas desde a obtenção, armazenamento e transporte da matéria-prima, que no caso da produção leiteira, pode-se traduzir em sanidade do rebanho, higiene de ordenha, resfriamento e granelização A implantação das BPP resulta na redução do número de microrganismos do leite levando a uma melhor qualidade microbiológica e maior vida de prateleira do produto final A partir da identificação dos principais pontos de contaminação em quatro propriedades do Agreste Pernambucano, testou-se práticas voltadas a diminuir a contaminação nestes pontos: desprezo dos três primeiros jatos de leite, imersão dos tetos em solução clorada, higienização vigorosa de latões e baldes, inversão dos latões e baldes para eliminação da água residual Para teteiras, além da lavagem, foi recomendado a imersão em solução clorada 75 ppm por 3 segundos, seguida de imersão em água, imediatamente antes da ordenha Foi encontrado em média 15 mL de água residual nos latões Cada mL de água apresentou contagem média de 9,8 x 17 UFC de aeróbios mesófilos (AM) O desprezo dos três primeiros jatos de cada teto antes da ordenha é fundamental, uma vez que estes jatos apresentam altas contagens de microrganismos, principalmente de AM 3,8 x 14 UFC / mL e estafilococos coagulase positivos (ECP) 1,6 x 14 UFC / mL Após a imersão dos tetos com solução clorada a 75ppm, a contagem média dos tetos apresentou reduções de 91,3% para coliformes totais (CT), 87,3% para AM e 85,3% para ECP As teteiras após a higienização recomendada apresentaram reduções nas contaminações de 99,6% para AM Os latões e baldes apresentaram reduções de 8,% a 99,9% na contagem dos microrganismos Os resultados demonstram redução média de 99,9% de microrganismos AM no pool de amostras dos latões As práticas indicadas são simples, eficientes, de fácil incorporação na rotina da ordenha em qualquer situação de tecnificação das propriedades e não requerem gastos com instalações |