Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Marques, Camila [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/86709
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Resumo: |
O objetivo deste estudo foi caracterizar o desenvolvimento embrionário e larval do Zungaro jahu, peixe nativo do Brasil, conhecido popularmente como jaú, pertencente à ordem Siluriforme e ameaçado de extinção. As coletas foram realizadas na Usina Hidrelétrica Engenheiro Souza Dias – Jupiá (CESP – Castilho,SP). As amostras foram coletadas em tempos pré-determinados da extrusão até à absorção total do vitelo, e destinadas ao processamento para análise em microscopia de luz, eletrônica de varredura e transmissão. O desenvolvimento embrionário do Z. jahu foi dividido em 7 estágios: zigoto, clivagem, mórula, blástula, gástrula, organogênese e eclosão. Durante o período larval observou-se o desenvolvimento dos principais órgãos, dentre eles: órgãos do sistema digestório, coração, arcos branquiais, sistema nervoso/sensorial, tireóide, pronefro e bexiga gasosa. Os ovos na extrusão apresentaram diâmetro médio de 1,38±0,06 mm, e as larvas eclodidas 3,79±0,11 mm. Os ovócitos e ovos, após a fertilização, apresentaram formato discóide, coloração amarela e uma única micrópila. Aos 10 min pós-fertilização (mpf) houve diferenciação dos pólos animal e vegetativo. A formação da célula-ovo ocorreu aos 15 mpf. Dos 20 aos 75 mpf ocorreram sucessivas clivagens até a fase de mórula observada entre 90 e 105 mpf. Em seguida identificaram-se as fases de blástula e gástrula, com 120 e 180 mpf, respectivamente. O final da fase de gástrula, 360 mpf, caracterizou-se pela formação do tampão vitelino. A partir disso, iniciou-se a diferenciação das regiões cefálica e caudal, o alongamento do embrião, culminando na eclosão de larvas transparentes com pontos de pigmentação após 780 mpf. A absorção total do vitelo foi observada com 60 horas pós-eclosão (hpe) a uma temperatura média de 28,75±0,59 °C.... |