Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Alice Rodrigues de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/193191
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Resumo: |
A sedação em equinos é alvo de estudos que avaliam os efeitos sedativos de fármacos em situações experimentais e clínicas. Há diferentes descrições para estimar sedação em equinos, porém sem padronização e validação o que dificulta a reprodutibilidade. Objetivou-se desenvolver e validar uma Escala numérica composta de sedação em equinos (EquiSed) e Escala numérica facial de sedação em equinos (FaceSed). Sete animais foram submetidos à seis diferentes protocolos: Detomidina em dose baixa isolada (DL, 2,5 μg/kg + 6,25 μg/kg/h, por 120 min) ou associada à metadona (DLM, 0,2 mg/kg de metadona + metadona 0,05 mg/kg/h, por 120 min), detomidina em dose alta isolada (DH, 5 μg/kg + 12,5 μg/kg/h, por 120 min) ou associada à metadona (DHM, 0,2 mg/kg de metadona + metadona 0,05 mg/kg/h, por 120 min), bolus de acepromazina em dose baixa (ACPL 0,02 mg/kg) e dose alta (ACPH 0,09 mg/kg). Quando submetidos à infusão contínua, os animais foram avaliados por 240 minutos e quando submetidos a bolus, avaliados por 120 minutos. Os cavalos foram fotografados e filmados nos momentos basal, pico de sedação, sedação intermediária e recuperação da sedação. Tirou-se a fotografia da face dos cavalos e na sequencia foram filmados enquanto aplicavam-se os estímulos auditivo, visual, pressórico mediante o toque nas orelhas, nos membros torácico e pélvico e estabilidade postural. Os vídeos e fotos foram aleatorizados e avaliados duas vezes por quatro avaliadores com intervalo de um mês. Comprovou-se a responsividade da somatória de ambas as escalas ao longo do tempo (p<0,05). Na EquiSed, todos os itens entratam no critério aceitável (0,3 - 0,7) na correlação item-total e a escala apresentou boa consistência interna (α de Cronbach = 0,73). A correlação de Spearman para validade critério concorrente da EquiSed versus a escala analógica visual (EAV), escala numérica (EN) e a escala descritiva simples (EDS) foram altas (>0,70) em animais tratados com detomidina em dose alta. Já com a altura da cabeça acima do chão (ACAC) foi média (-0,69). Confiabilidades intraobservadores boas e muito boas da somatória da EquiSed foram identificadas (0,89 – 0,91) e as concordâncias interobservadores em matriz dos avaliadores variaram de 0,53 a 0,86. A sensibilidade foi >78 para estímulo toque nas orelhas, auditivo, visual e instabilidade postural. Detectou-se especificidade para pressão nos membros (>74). A FaceSed apresentou alta consistência interna (α de Cronbach = 0,83) e correlação item-total entre 0,60 – 0,73. A correlação de Spearman da somatória da FaceSed versus a EN foram altas (>0.85) e a ACAC% foram médias (-0,38 a -0,56). A correlação intraobservadores variou de 0,82 a 0,91 e a interobservadores 0,64 a 0,84. A sensibilidade foi >82 e a especificidade variou de 44 a 82. Conclui-se que a EquiSed e a FaceSed possuem validade de critério, conteúdo e construto, são confiáveis e possuem boa consistência interna. |