Avaliação do efeito protetor do urucum e da bixina sobre a genotoxicidade induzida pelo antitumoral cisplatina em células da linhagem PC12

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Santos, Graciela Cristina dos [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/100973
Resumo: A neuropatia induzida por drogas quimioterápicas é uma complicação no tratamento do câncer e outras doenças por ser freqüentemente dolorosa e requerer a interrupção da terapia. O antitumoral cisplatina é comumente usado contra muitas formas de câncer há aproximadamente 40 anos. Entretanto, sua aplicação é associada a muitos efeitos tóxicos, como neurotoxicidade, nefrotoxicidade, perda da audição e vômitos. Estes efeitos adversos têm levado ao desenvolvimento de agentes específicos para amenizar a toxicidade do fármaco. Alguns estudos sugerem que a administração de antioxidantes é capaz de reduzir os danos e proteger os tecidos. Dessa forma, os carotenóides são mais uma opção a ser avaliada, pois são considerados eficazes agentes antioxidantes. O urucum é uma fonte natural de corantes vermelhos e além da bixina (fração lipossolúvel do extrato), estão presentes nas suas sementes, outros carotenóides, como a norbixina, o bcaroteno, a criptoxantina, a luteína e a zeaxantina. Neste estudo, foi avaliada a genotoxicidade e a antigenotoxicidade do urucum e da bixina sobre a toxicidade induzida pelo antitumoral cisplatina em culturas de células PC12. A citotoxicidade foi determinada pelo método do MTT, a frequência de danos cromossômicos pelo Teste do Micronúcleo e a extensão de danos primários ao DNA pelo Ensaio do Cometa. O urucum e a bixina foram avaliados preliminarmente quanto a sua genotoxicidade. O urucum nas concentrações 0,2, 0,5 e 1,0 mg/mL e a bixina nas concentrações 0,05, 0,08 e 0,10 mg/mL não foram citotóxicos e nem genotóxicos às células PC12. Assim, essas concentrações foram utilizadas nos experimentos para verificar a proteção do urucum e da bixina contra os danos induzidos pela cisplatina. Embora o efeito protetor do urucum e da bixina não tenha sido evidente nos resultados obtidos pelo Ensaio do Cometa, eles se mostraram...