Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Rodrigues, Angélica Mattiolli |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/250646
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Resumo: |
Devido crescente uso da tecnologia nas relações humanas, é reconhecida a importância da inserção tecnológica nas metodologias de ensino científico, tal como em aulas de Química. Tal relevância procede, visto que aplicativos, simuladores e animações dos processos químicos podem auxiliar os alunos a compreenderem conceitos abstratos em nível submicroscópico. Estudos sugerem que os alunos ingressantes em cursos superiores de Química podem apresentar noções superficiais sobre o funcionamento químico neste nível. Nesse sentido, procurou-se investigar as modificações inerentes às representações internas – modelos mentais – de alunos de licenciatura em Química, sobre conceitos químicos trabalhados com acompanhamento da pesquisadora, em uma abordagem de sala de aula invertida. Este modelo de aula envolveu atividades auxiliadas por ferramentas tecnológicas. Objetivou-se reconhecer características dos modelos e avanços que possam ser alcançados pela abordagem com ferramentas que permitem visualizar indiretamente reações em nível subatômico. Por meio do questionário inicial, observou-se que os alunos possuem dificuldades em representar as proporções estequiométricas, as interações íon-moléculas, substâncias iônicas e moleculares, movimentação de íons, além de haver dificuldades de representação da formação de precipitados e das diferenças de reatividade dos metais. Ao longo das atividades, trabalhou-se com textos, vídeos e animações na modalidade de sala de aula invertida, e os participantes demonstraram melhorias em seus modelos mentais. Entretanto, ainda foram perceptíveis dificuldades na diferenciação das estruturas de substâncias iônicas e moleculares, na representação dos precipitados e na demonstração do movimento dos elétrons em um sistema de oxirredução. Os licenciandos passaram a apresentar opiniões positivas sobre a modalidade de sala de aula invertida, visto que o contato prévio com alguns materiais foi considerado essencial para o desenvolvimento do conhecimento conforme o ponto de vista dos estudantes, além de que o trabalho com atividades em desenho, quizzes da plataforma Kahoot! e simulações sobre os fenômenos em nível atômico-molecular estimularam a participação ativa, as discussões e colaboraram para o aumento da motivação e engajamento dos estudantes. Tendo isso em consideração, é essencial que os modelos mentais de licenciandos em Química passem a ser conhecidos, tendo em vista que atuarão na formação de alunos do Ensino Médio e algum aspecto incorreto em seus modelos mentais pode ser futuramente refletido pelos estudantes da educação básica. Atualmente, as tecnologias são fundamentais ao ensino das Ciências como a Química, pois simplificam o entendimento dos processos em nível submicroscópico e, aliadas ao ensino híbrido, colaboram para a maior autonomia do estudante em tomar decisões que guiem sua aprendizagem, possibilita o desenvolvimento de momentos de discussão crítica e participativa, permite a diminuição das dificuldades de compreensão de fenômenos abstratos, além de possibilitar o uso de diversas ferramentas para atividades on-line ou presenciais, e a proposta de trabalhos colaborativos que engajem os estudantes. |