A construção social do mercado colaborativo de software livre durante o Governo Lula: agentes, estratégias e discursos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Milano, Mariana Tonussi [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/139468
Resumo: O tema da inclusão digital tem crescido em importância para a inclusão social na medida em que a relação entre tecnologia e sociedade torna-se cada dia mais complexa. Durante o Governo Lula diversos esforços foram reunidos na defesa do uso do software livre tanto no setor público como em diversos programas de inclusão social. Em um estudo sociológico, buscamos apresentar que a agenda do software livre é resultado de uma rede de agentes sociais, políticos, técnicos e educadores. Tenta-se traçar a história dessa mobilização e mostrar como esses agentes sociais mobilizados trouxeram as condições para transformações institucionais que contradizem a tese dita neoliberal. O movimento software livre brasileiro se mostrou, comparado com seus equivalentes internacionais, como de grande eficácia: articulou-se com partidos e políticos tanto em nível local como nacional, mostrando-se influente a ponto de ver atendidas certas demandas; alguns de seus membros obtiveram cargos técnicos e administrativos; e foi possivelmente o grupo mais influente na constituição dos grupos que atualmente identificam-se sob o termo guarda-chuva "cultura digital".