Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Andrade, Danilo Giorgi Abranches de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/193352
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Resumo: |
Em equinos da raça Mini-Horse, o nanismo condrodisplásico possui padrão de herança autossômico recessivo e já foram descritas quatro variantes causais (D1, D2, D3* e D4) no gene aggrecan (ACAN). Animais homozigotos ou heterozigotos compostos para essas variantes apresentam a doença. Os objetivos gerais desse estudo foram verificar as mutações já descritas anteriormente e investigar outra(s) possível(is) mutação(ões) relacionada(s) com o nanismo do tipo condrodisplásico em equinos da raça Mini-Horse, além de estimar suas frequências alélicas. O RNAm do gene ACAN foi sequenciado e, após a comparação entre animais afetados e seus pais, sugeriu-se que o polimorfismo de nucleotídeo único (SNP) c.6465A>T (g.95271115A>T; p.L2155F – RefSeq XM_005602799.2; XP_005602856.2 – EquCab3.0) fosse uma variante potencialmente associada ao nanismo condrodisplásico ainda não descrita na literatura consultada. Teste genético, baseado em reação em cadeia da polimerase (PCR) seguida de sequenciamento Sanger, para as cinco variantes em 347 equinos da raça Mini-Horse fenotipicamente normais, assim como o estudo in silico da estrutura proteica potencialmente associaram c.6465A>T com a enfermidade. Estudos em equinos de raças grandes demonstraram a presença do SNP c.6465A>T em heterozigose e dois cavalos Mangalarga Marchador fenotipicamente normais apresentaram-no em homozigose. Na população estudada de equinos da raça Mini-Horse fenotipicamente normais (n=347), a frequência alélica combinada de D1, D2, D3*, D4 e c.6465A>T foi de 0,392, o que sugere uma taxa de heterozigotos de 47,7%. Interações complexas no genoma de Mini-Horses possivelmente contribuem para a associação de c.6465A>T com o nanismo condrodisplásico ou este é um marcador em desequilíbrio ligado com uma variante causal ainda não identificada. |