Estudo do proteoglicano agrecano e do padrão de citocinas associado ao nanismo em equinos da raça Mini-Horse no Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Basso, Roberta Martins [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/194493
Resumo: O nanismo é um distúrbio de desenvolvimento que acarreta em um crescimento anormal, podendo ser classificado como proporcional ou desproporcional, dependendo da sua fisiopatogenia. Na raça Mini-Horse, sabe-se que o nanismo desproporcional é de caráter autossômico recessivo e envolve o gene aggrecan (ACAN) presente no cromossomo 1. São observados crescimento fisário retardado em membros e costelas, crânio desproporcionalmente maior que o corpo e malformado e, membros, tronco e pescoço encurtados como principais sinais clínicos. Diante do grande impacto do nanismo na raça Mini-Horse, objetivou-se realizar o estudo histológico da cartilagem articular e placa epifisária de animais afetados desta raça, detectar e quantificar o proteoglicano agrecano na cartilagem articular através da técnica de Western Blot e correlacionar com a expressão gênica das principais citocinas pró inflamatórias (IL-1β, IL-6 e TNF-α). Para isso, foram selecionados 8 Mini-Horse anões (GA) e três Mini-Horse sem o fenótipo do nanismo (GC). A condrodisplasia foi encontrada apenas nos equinos anões (100%) quando comparado ao grupo controle, em diferentes graus e a expressão gênica do proteoglicano agrecano apresentou-se maior no grupo dos anões (p = 0,0119). A quantificação indireta por Western blotting do agrecano apresentou tendência de valores maiores dos equinos anões quando comparados ao GC. Em relação às citocinas, não foram detectadas diferenças significativas entre os grupos. Conclui-se que o agrecano é expresso nos equinos anões da raça Mini-Horse, porém, esta molécula defeituosa parece estar intimamente relacionada ao desenvolvimento da enfermidade na raça, devido aos achados histopatológicos na cartilagem articular e placa epifisária e os achados fenotípicos observados.