Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Quaglio, Elaine Mussi Hunzecher [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/152330
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Resumo: |
A pesquisa de Mestrado apresentada desenvolveu-se no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE), da Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT – UNESP), e está inserida na linha de pesquisa “Processos Formativos, Ensino e Aprendizagem”. Considerando que a educação é um direito inalienável e a não oferta desse direito se caracteriza em exclusão, propostas educativas que não contemplam o ser humano como um ser integral, levando em conta que este é um ser único, que não se repete, constituído de várias dimensões, e estas devem ser atendidas e supridas em sua totalidade, dando sentido para a existência/ação, propiciam a perpetuação do abismo que se formou ao longo da história, em especial, com relação à pessoa doente. Contudo, propostas que visam uma sociedade inclusiva surgem como um contraponto ao descaso com o outro e não envidam esforços para a consecução de um projeto social no qual todos tenham direito e oportunidades iguais para que, independentemente de suas diferenças, possam participar de fato da sociedade em que estão inseridos. No entanto, crianças e adolescentes, quando hospitalizados, além de sofrerem pelo episódio da doença, sofrem por terem suas rotinas totalmente modificadas, em especial quando em idade escolar, pois este público-alvo ainda não conseguiu ter o seu direito à educação em âmbito hospitalar assegurado de fato, apesar de contar com o aparato legal. Nesse sentido, esta pesquisa de viés qualitativo utilizou-se do aparato da pesquisa bibliográfica e documental aliado à pesquisa exploratória descritiva para analisar a realidade existente com relaçao à problemática que envolve a criança e/ou adolescente hospitalizado, a legislação existente e apresentar possibilidades para minimizar o sofrimento que a situação da doença impõe a esse contingente de pessoas. Para isso, tornou-se relevante um estudo nas bases da educação não formal com vistas a suprir as lacunas deixadas pelo Estado, para posteriormente identificar formas para a utilização das TDIC na mediação pedagógica em ambiente hospitalar, pois elas podem tornar o processo educativo em âmbito hospitalar mais dinâmico e atraente, uma vez que temos a possibilidade de oferecer às crianças e adolescentes hospitalizados propostas de trabalhos autorais, nos quais estes terão a oportunidade de criar, modelar, remixar, alimentar, compartilhar etc. Os dados foram analisados a partir de dois indicadores: Educação Hospitalar que temos: contextualização do conceito e necessidade de regulamentação; e A Educação Hospitalar que queremos: possibilidade do uso de tecnologias digitais para uma educação não formal no contexto do Hospital. Como resultado, detectou-se que a Educação Hospitalar no Brasil não está universalizada, apesar de contar com aparato legal para tanto. Quando é ofertada, ela apresenta caráter selecionador e excludente e, em muitos casos, o rito da escola é transposto ao hospital, o que inviabiliza um projeto de Educação que prima pelo respeito ao outro. Assim, conclui-se que existe necessidade premente de uma luta pela universalização da Educação Hospitalar que tenha como princípio o respeito às diferenças, a solidariedade e que seus processos de aprendizagem reconheçam o outro como um “Tu” inédito. |