Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Garcia, Mariana Ferreira Martins |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/102/102131/tde-10102016-133942/
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Resumo: |
O Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (HC UFTM) foi inaugurado em 1982 na cidade de Uberaba - MG e é, atualmente, o único hospital público do Triângulo Mineiro que oferece atendimento terceirizado de alta complexidade. Os critérios técnicos exigidos em normas rígidas para esses ambientes hospitalares dificultam o processo de humanização hospitalar como forma de atender os usuários satisfatoriamente e proporcionar espaços apropriados para o exercício dos profissionais da saúde e para auxiliar na cura dos pacientes. Sendo assim, o objetivo deste trabalho é propor diretrizes projetuais com a finalidade de melhorar o desempenho térmico e lumínico das alas de clínicas médica (CM) e cirúrgica (CC) do HC da UFTM. Para isso, a metodologia proposta consiste, inicialmente, num levantamento de dados dos aspectos projetuais e construtivos das alas estudadas. Posteriormente, foi feito um levantamento bioclimático de Uberaba dos últimos 10 anos junto a uma caracterização do edifício através dos cálculos das propriedades térmicas dos materiais e do uso das estratégias passivas no projeto. Para verificar a eficiência destas estratégias realizaram-se as análises dos métodos de Mahoney e Givoni. Além disso, o desempenho térmico e lumínico das alas de CM e CC foi analisado através das medições das temperaturas internas e externas, da umidade relativa do ar e dos níveis de iluminância. Depois, foram comparados com as recomendações de Mahoney e Givoni e à norma de iluminação NBR 8995-1. Os resultados encontrados indicaram que das estratégias passivas, a ventilação é a mais favorecida pela implantação do edifício, mas o resfriamento evaporativo e a alta inércia térmica não estão presentes. Além disso, os cálculos das 2 propriedades térmicas dos fechamentos verticais e horizontais e as medições das variáveis ambientais não apresentaram índices ideais de conforto e sim, altas transmitâncias, baixas inércias térmicas e, consequentemente, altas temperaturas no interior das alas, gerando um grande desconforto térmico praticamente o tempo todo. Além disso, os níveis de iluminância encontrados não estão adequados às normativas e, aliados a ambientes sem identidade visual desfavorecem ainda mais a percepção que os usuários/pacientes têm dos mesmos. Promover espaços ajardinados, melhorar o desempenho dos fechamentos através da utilização de isolantes térmicos e rever a concepção visual e os níveis mínimos de iluminação do HC são possibilidades eficientes e utilizadas em diversos hospitais para melhorar o conforto térmico e visual dos pacientes durante suas internações e assegurar qualidade no desempenho das tarefas dos funcionários. |