As operações de linguagem com a marca quando

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Gomes, Antônio Carlos [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/103596
Resumo: Esta pesquisa é uma análise da marca quando, apoiada na Teoria das Operações Enunciativas, de Antoine Culioli, para quem a linguagem é uma atividade de regulação, referenciação e representação do pensamento pelos sujeitos enunciadores. Tal estudo é um exercício que pretende ir além do domínio do imediatamente observável, para tentar descrever os processos de produção (e de reconhecimento) subjacentes a uma seqüência de signos. A marca quando aparece em enunciados com verbos nos tempos presente, passado e futuro. Ela não só torna mais evidente a noção de tempo, como também opera uma (in)determinação no enunciado, influenciando diretamente as categorias de aspecto e de modalidade. Quando ela conecta duas léxis, pode haver a propriedade de voz, verificada na relação de causalidade. Após as análises, pudemos entender que a regulação de um enunciado e da relação semântica entre as léxis que o compõem, não depende só do conector, mas do sentido já imbricado a sua direita e esquerda. A marca quando é usada em variados contextos, sustentada por uma invariante. Ela pode ter valores referenciais denso, compacto ou discreto. Esses valores são aferidos pelas operações de localização, pela determinação ou não da noção, pelo intervalo de tempo, pelo espaço de referência e pela configuração da marca no domínio nocional do tempo.