Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Possetti, Izis Fernanda de Oliveira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/204182
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Resumo: |
As alterações posturais e as dores na coluna são consideradas problemas de saúde coletiva devido a sua alta prevalência. Dores crônicas na coluna afetam entre 54% a 90% da população adulta de sociedades industrializadas. A prevenção dessas condições pode ser desenvolvida no ambiente escolar, onde a realização de intervenções educativas pode promover bons hábitos posturais. Esta dissertação buscou desenvolver, descrever e analisar intervenções de educação em saúde centradas na postura dinâmica e estática de escolares do ensino fundamental I por meio de intervenção com metodologia participativa. Este é um estudo misto com utilização de metodologia quantitativa e qualitativa. O estudo quantitativo caracterizou-se como quasi-experimental longitudinal, do tipo antes e depois, no qual foi avaliado o conhecimento de escolares sobre hábitos posturais, a partir do questionário elaborado por Rebolho e adaptado para presente pesquisa. O estudo qualitativo realizou-se por meio da sistematização de experiência, utilizando como dados a observação participante do processo vivenciado e elaboração do diário de campo, atividades produzidas pelos estudantes e entrevistas com os pais e a professora. Como referencial da educação dialógica utilizou-se Paulo Freire e a educação pela experiência com referencial de Bondìa. A análise qualitativa realizou-se a partir da perspectiva de Minayo. Participaram das intervenções 22 crianças, de 9 e 10 anos, de ambos os sexos, matriculadas no 4º ano do ensino fundamental I de uma escola municipal do interior do estado de São Paulo. Realizou-se dez intervenções mediadas pela pesquisadora, centrados em atividades lúdicas e rodas de conversa abordando temas de saúde, coluna vertebral, forma correta de sentar e levantar, peso de mochila, mobiliário para estudo, entre outros. O processo foi (re)construído à medida que as intervenções foram se desenvolvendo, considerando as necessidades do grupo oportunizando aos escolares vivenciar situações práticas e aprender sobre hábitos posturais no sentido de experienciarem o fazer. Um perfil do grupo foi traçado à partir da aplicação de um questionário buscando reconhecer conhecimentos prévios dos alunos, referentes a hábitos posturais. Nas respostas, os escolares demonstraram reconhecer diversos aspectos relacionados com a temática do estudo. Este questionário foi reaplicado ao final do estudo e demonstrou novos conhecimentos em alguns aspectos. A partir da descrição e análise das intervenções, entrevistas e caderno de campo construiu-se as seguintes categorias temáticas: O saber que traziam, o saber não é fazer, o novo a se conhecer e o saber mobilizando o fazer, educação postural construída pela escola e pela família, o saber reinventado e reimaginado e a pesquisa: expectativas, obstáculos e frustrações. As atividades realizadas proporcionaram que os estudantes experienciassem o saber e o fazer frente as possibilidades de melhoria dos hábitos posturais. Assim, o fisioterapeuta, por meio da metodologia participava, pode desenvolver com os escolares práticas sobre hábitos posturais que permitem aprendizagens significativas, dialogando com a realidade vivenciada, sendo a escola e a família fundamentais no processo. |