Panorama da gestão da fração orgânica dos resíduos sólidos urbanos dos municípios da UGRHI-22 – Pontal do Paranapanema

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Machado, Raquel Cabrera Gondim
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/193961
Resumo: Os impactos que os resíduos orgânicos podem causar no ambiente, se não gerenciados adequadamente, aliado à necessidade de sua correta gestão municipal, em especial nos municípios da UGRHI-22, motivaram o desenvolvimento dessa pesquisa, que objetivou traçar um panorama da atual gestão da fração orgânica dos resíduos sólidos urbanos nos municípios que compõem a UGRHI-22. Para isso, além do reconhecimento das legislações e revisão bibliográfica, a metodologia adotada permitiu a análise de planos municipais, como os PMGIRS, entre outros documentos técnicos que norteiam as ações de saneamento municipal, sendo possível calcular as estimativas de geração dos resíduos sólidos urbanos e de sua composição. Também foi possível estudar as características das etapas de coleta, transporte, transbordo, tratamento e disposição final dos resíduos sólidos urbanos, com ênfase na gestão da fração orgânica. Além disso, foram propostas estratégias para que os municípios valorizem a destinação da parcela orgânica dos resíduos sólidos urbanos. Os resultados apontaram que os municípios estudados possuem instrumentos que favorecem a adequada gestão da fração orgânica dos resíduos, todavia os resíduos orgânicos, predominante, estão sendo enviados para disposição final em aterros. Os valores de geração estimada de RSU e da fração orgânica diferiram entre os dados da literatura e os dados constantes nos PMGIRS, indicando a necessidade de pesagens e análise da composição gravimétrica para reconhecimento da realidade local e melhoria da gestão. Além disso, verificou-se que a gestão adequada da fração orgânica nos municípios da UGRHI-22 possui muitos desafios, que vão desde o estímulo à segregação dos resíduos domiciliares, às perspectivas estruturais que favoreçam a reciclagem destes resíduos, às decisões de forma participativa entre entes públicos e sociedade civil. Nesse sentido, foram propostas ações referentes aos aspectos legais, educação ambiental e compostagem centralizada e descentralizada para a valorização da fração orgânica dos resíduos sólidos urbanos.