O primeiro dicionário da língua portuguesa de Antônio de Morais Silva: estudo crítico da edição de 1813

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1984
Autor(a) principal: Murakawa, Clotilde de Almeida Azevedo [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/242491
Resumo: Quando folheamos pela primeira vez o Dicionário da Língua Portuguesa, 2ª edição de 1813, de Antônio de Morais Silva, não poderíamos imaginar o valor e importância de seu conteúdo para a Lexicografia portuguesa. À medida que fomos desenvolvendo o nosso estudo, passamos a ver a obra de Morais não só como um repositório do léxico português, mas também como um veículo da cultura portuguesa da época em que foi escrito. Definimo-nos, então, por uma linha de trabalho analisando o dicionário no seu aspecto lingüístico e no seu aspecto cultural. Do ponto de vista lingüístico, analisamos a obra dentro dos modelos estabelecidos pela moderna Lexicografia, com o intuito de ver como se sustentaria o dicionário em face dos princípios lexicográficos hoje aceitos; e, do ponto de vista cultural, saber se a obra traria em si expressos os padrões culturais de uma época. Pretendemos, portanto, destacar a importância da obra de Morais, que mesmo sendo escrito em fins do século XVIII (18 edição- 1789) e começo do XIX (2ª edição- 1813), possui ainda grande valor para os estudiosos da moderna Lexicografia portuguesa.