Marcadores do metabolismo ósseo e homeostase do cálcio no hipertireoidismo felino

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Cardoso, Mauro José Lahm [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/101308
Resumo: Os efeitos do hipertireoidismo experimental (150 g/kg/dia/42 dias) na homeostase do cálcio e nos marcadores do metabolismo ósseo foram estudados em 14 gatos sem raça definida, com idade entre um e três anos. Houve uma clara tendência de aumento das concentrações séricas de PTH intacto a partir do momento inicial com diferença significativa entre este e os demais momentos. O cálcio ionizado demonstrou uma diminuição significativa aos 14 dias em relação ao momento inicial e aos 42 dias em relação aos 14 dias. Os hormônios tireoidianos apresentaram correlação positiva com o PTH e negativa com o cálcio ionizado. Já a densidade mineral óssea (DMO) apresentou tendência de correlação negativa com o PTH a partir dos 28 dias. Observou-se correlação negativa do PTH com o cálcio ionizado aos 14, 28 e 42 dias. Conclui-se que o hipertireoidismo em gatos adultos jovens sem doenças concomitantes apresenta hiperparatireoidismo secundário. As concentrações séricas da OC apresentaram diferença significativa (p<0,05) entre si, nos quatro momentos. O ICTP, um marcador específico da reabsorção óssea, não apresentou diferença significativa entre os momentos. Provavelmente o remodelamento ósseo foi provocado pelo estado hipertireóideo, visto que tanto a OC como o ICTP apresentou forte correlação positiva com a TT4 e um pouco inferior com a FT4. A FT4 não apresentou correlação positiva com o ICTP, excetuando-se aos 28 dias. Observou-se baixa correlação, em todos os momentos, entre os marcadores do metabolismo ósseo e a densidade mineral óssea. Conclui-se que o excesso dos hormônios tireoidianos em gatos provocou aumento do remodelamento ósseo visto que ocorreu alta correlação entre estes hormônios e os marcadores do metabolismo ósseo. O hipertireoidismo provocou diminuição da DMO óssea, porém a OC e o ICTP apresentaram baixa correlação com esta variável.