Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Costa, Natã Rodrigues |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/202722
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Resumo: |
O manejo do solo com o uso de plantas de cobertura pode favorecer a fertilidade do solo e proporcionar sistemas de produção mais sustentáveis. O objetivo com este trabalho foi avaliar os efeitos do cultivo de plantas de cobertura em pré-safra de milho e de doses de nitrogênio em cobertura na cultura do milho, em experimento de longa duração (dezoito anos): (i) na qualidade do solo por meio da medida do carbono lábil; (ii) no potencial de fornecimento de N do solo para o milho, determinando o carbono orgânico lábil e o N orgânico mineralizável por incubação anaeróbia de curta duração. O delineamento experimental é em blocos casualizados com parcelas subdivididas (“split-plots”), com quatro repetições. Nas parcelas são cultivadas as plantas de cobertura mucuna-cinza (Mucuna cinerea), feijão-de-porco (Canavalia ensiformis) e milheto (Pennisetum americanum), mais um tratamento controle (pousio). Nas subparcelas são aplicadas doses de N (0, 60, 120 e 180 kg ha-1) em cobertura na cultura do milho. Na safra 2018/2019 foram coletadas amostras de solo das profundidades de 0-5, 5-10 e 10-20 cm para avaliar o carbono lábil, oxidável em permanganato de potássio, e o nitrogênio orgânico mineralizável por incubação anaeróbia. Na parte aérea das plantas de milho foi avaliado o acúmulo de N. Na camada de 0-5 cm, o teor de carbono lábil foi menor, 557 mg kg-1 quando a maior dose de N foi aplicada. Em contraposição, o maior valor, 615 mg kg-1, foi obtido quando o N em cobertura deixou de ser aplicado. Ainda nesta camada, o cultivo de plantas de cobertura proporcionou aumentos de 38%, 29% e 19% no N orgânico mineralizável, considerando feijão-de-porco, milheto e mucuna-cinza, respectivamente. Na camada de 5-10 cm, o solo cultivado com mucuna-cinza foi o que apresentou maiores teores de carbono lábil, exceto quando a dose de 120 kg ha-1 de N foi utilizada. Nas camadas de 5-10 e 10-20 cm, a dose de 60 kg ha-1 de N foi a que resultou em maior teor de N orgânico mineralizável. A aplicação de 180 kg ha-1 de N levou aos menores teores de carbono orgânico lábil nas camadas de 5-10 e 10-20 cm de profundidade, quando o milho foi cultivado após o pousio. Contudo, proporcionou maior teor na camada de 10-20 cm quando o milho foi cultivado após as leguminosas mucuna-cinza e feijão-de-porco, demonstrando que o carbono lábil responde de forma diferente à adubação nitrogenada nesta camada, dependendo do tipo de resíduo. O N mineralizado do solo por incubação anaeróbia não se correlacionou com o N acumulado pelas plantas de milho, demonstrando que neste estudo, esta variável não explicou o fornecimento de N do solo para o milho. |