Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Costa, Ana Paula [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/90290
|
Resumo: |
Este trabalho tem por objetivo investigar, a partir do recorte de gênero, as concepções de sexualidade de um grupo de alunas do curso de pedagogia que já atuam na educação escolar como professoras, considerando as mediações e intervenções desse curso na idéia que fazem de sexualidade e como esse conceito adquire formato na prática pedagógica dessas professoras. Para a realização da pesquisa qualitativa, de tipologia analítico-descritiva, foram utilizados os seguintes instrumentos metodológicos: a descrição dos programas das disciplinas que compõem o currículo do curso de pedagogia e a realização de entrevista semi-estruturada com as universitárias escolhidas. A construção e a análise do objeto têm como fundamentação teórica os estudos de Michel Foucault, Joan Scott e Guacira Lopes Louro. Portanto, na utilização dos recursos teóricos e metodológicos, constatamos que a formação das professoras analisadas carece de disciplinas e discussões voltadas para a sexualidade e questões de gênero. A falta de subsídios teóricos e pedagógicos para o trabalho com tais temas na escola torna-se um problema para essas futuras profissionais da educação, uma vez que esses assuntos aparecem com freqüência em suas salas de aula. É neste contexto que as referidas professoras possuem duas atitudes diante das manifestações de sexualidade e relações de gênero dos (as) alunos (as): não enfrentam ou se optam pelo desafio de orientar sexualmente, tratam essas temáticas pela perspectiva biológica, discutindo-as nas aulas de ciências e fazendo uso do ensinamento de preceitos morais, estipulando o que consideram “certo” e/ou “errado” à vivência sexual e de gênero de cada sujeito. |