Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Bertoli, João Gabriel da Costa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/214022
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Resumo: |
No Brasil, o equipamento de irrigação mais utilizado é o pivô central, sendo o estado de São Paulo o quarto com maior quantidade de pivôs centrais instalados no país. Diretamente proporcional à expansão da agricultura irrigada é o aumento da demanda de água para irrigação. Atualmente, não existem estudos que tratam da expansão da agricultura irrigada na Unidade de Gerenciamento de Recursos Hídricos (UGRHI) do Médio Paranapanema (UGRHI 17). Assim, o objetivo do estudo foi mapear e quantificar os pivôs centrais existentes no território da Unidade de Gerenciamento de Recursos Hídricos do Médio Paranapanema de forma a subsidiar a definição de estratégias que envolvam a agricultura irrigada e a gestão de recursos hídricos na UGRHI 17. O mapeamento foi feito utilizando sensoriamento remoto e bases cartográficas para os anos de 1985, 1990, 2000, 2005, 2010, 2014 e 2017. Para o ano de 2019, foi elaborado um mosaico formado com imagens do satélite Sentinel 2B. Foram identificados 245 pivôs centrais na UGRHI 17, com uma área irrigada de 12.914,28 ha. Os pivôs centrais se mostraram presentes em 31 (56,36%) dos 55 municípios com área no território da UGRHI 17. Os municípios de Avaré (11,83%), Maracaí (7,75%), Santa Cruz do Rio Pardo (7,34%) e Cândido Mota (6,93%) apresentaram, respectivamente, o maior número de pivôs centrais. Os municípios com maior área irrigada foram, em ordem decrescente, Avaré (10,52%), Cândido Mota (8,60%), Maracaí (7,69%) e Santa Cruz do Rio Pardo (7,68%), podendo ser considerados polos de irrigação na UGRHI 17. Os pivôs centrais são considerados equipamentos de alta eficiência, porém podem causar impactos ambientais significativos como redução da disponibilidade hídrica, eutrofização de corpos hídricos e salinização do solo. Portando, se faz necessário um rigor no manejo dos pivôs centrais por parte dos usuários e melhorias dos instrumentos de gestão de recursos hídricos por parte dos órgãos de fiscalização e controle. O sensoriamento remoto aplicado ao acompanhamento da evolução espaço-temporal de pivôs centrais na UGRHI se mostrou de fundamental importância para a proposição de soluções para a adequada gestão de recursos hídricos na área estudada. |