Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Mattos, Marina Gonçalves de [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/256935
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Resumo: |
Os desastres são frequentes no Brasil e geram perdas humanas e materiais. A literatura científica atual sobre desastres tem apontado para a importância de atividades de prevenção, com envolvimento da população local. A discussão sobre a prevenção de desastres em nível comunitário auxilia os cientistas na validação de suas análises e dá suporte aos cidadãos para que compreendam melhor os riscos aos quais estão expostos e as atitudes de proteção que podem ser tomadas individual e coletivamente. A cartografia social tem sido frequentemente usada para a promoção de atividades participativas, com várias iniciativas no país, mas ainda há lacunas de conhecimento sobre as formas de organização local e as estratégias para responder ao risco com trabalhos em parcerias. Nesse contexto, esta pesquisa propôs analisar a percepção de risco de grupos locais na bacia hidrográfica do Rio Massaguaçu, no município de Caraguatatuba/SP. A metodologia incluiu cartografia social, pesquisa documental, levantamento de indicadores de análise e gestão do risco por meio das matrizes FPEIR e SWOT/FOFA, e análises de indicadores de risco e vulnerabilidade. Foram realizadas três oficinas buscando diversidade entre os participantes com relação à faixa etária, gênero e locais de moradia, dentro do recorte geográfico proposto. Houve compatibilidade entre os dados produzidos nas oficinas e os dados oficiais de áreas de risco locais. Os participantes que moram próximo à Serra do Mar foram capazes de indicar riscos de deslizamento de terra, enquanto os participantes que moram próximo às praias deram ênfase aos riscos de inundação ou alagamento. Os participantes também mencionaram outros temas correlatos, como a poluição das águas e os riscos associados à pedreira local. Os dados produzidos podem servir de embasamento para melhorar os planos municipais atuais e para o desenvolvimento de novos planos, de acordo com as necessidades apontadas pela população. |