Inibidores de etileno na pós-colheita de Lisianthus

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Cavasini, Raquel [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/93557
Resumo: Devido à expansão da floricultura brasileira nas últimas duas décadas, a crescente demanda deste setor por produtos de alta qualidade e durabilidade e à carência de estudos relacionados à fisiologia pós-colheita de flores, esse trabalho teve como objetivo estudar a durabilidade pós-colheita de hastes de lisianthus (Eustoma grandiflorum) submetidas ao tratamento com inibidores de etileno (1-Metilciclopropeno -1-MCP e Ácido Salicílico - SA) e diferentes temperaturas de armazenamentos (ambiente a 24 ± 2°C e pré-exposição à câmara fria a 9 ± 2°C por 24 horas). A longevidade foi acompanhada a partir de análises não destrutivas (escala de notas, perda de massa fresca e teor de água absorvido pela haste) e destrutivas (teor de carboidratos solúveis totais, fenóis e proteínas solúveis, e atividade das enzimas peroxidase – POD e polifenoloxidase – PPO). A aplicação de 1000 mg L-1 de ácido salicílico mostrou-se ineficiente, pois as hastes apresentaram sintomas de fitotoxidade, elevada taxa de inclinação do pedúnculo e amarelecimento de pétalas, e redução na turgescência e longevidade das hastes tanto em temperatura ambiente quanto na pré-exposição a câmara fria, além de propiciarem o surgimento de patógenos. A associação entre 1-MCP e câmara fria foi um bom tratamento para aumentar a durabilidade das hastes, que apresentaram melhores características de inclinação do pedúnculo e turgescência. Os teores de carboidratos presente nas hastes sofreram redução durante todo o período experimental independente dos tratamentos pós-colheita e da temperatura de armazenamento, assim como a absorção de água pelas mesmas. Durante o período de avaliações, a atividade enzimática aumentou com a senescência do material, relação direta com a concentração de fenóis que se acumulam nos tecido lesionados...