Atlas escolar de Sumaré (SP): os saberes produzidos nas práticas pedagógicas cotidianas de uma professora do 4º ano do ensino fundamental

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Lima, Alexander da Silva [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/95552
Resumo: Este trabalho discute as práticas que uma professora construiu para ministrar o ensino de Geografia no quarto ano do ensino fundamental por meio do uso do Atlas Escolar Municipal de Sumaré (SP). O objetivo principal do atlas escolar municipal é promover a identidade e o pertencimento através do conhecimento sobre o lugar. Iniciamos com um breve relato sobre a Cartografia Escolar no Brasil, enfatizando os principais eventos que contribuíram para a sua evolução, sequencialmente trataremos da apresentação teórico-metodológica do Atlas Escolar Municipal de Sumaré (SP). Destacamos a metodologia da pesquisa dentro de uma abordagem qualitativa, utilizando-se de registros em caderno de campo, observações de aulas e entrevistas. Os dados obtidos revelam que os saberes mobilizados pela Professora Esperança (nome fictício) são provenientes da sua prática, adquiridos na experiência cotidiana do trabalho docente. Envolve também saberes que provêm desde memórias de sua infância, da época de quando era aluna, até da troca com outros docentes mais experientes. Por meio do atlas escolar o aluno tem uma melhor compreensão do lugar onde vive que se amplia através do trabalho de campo realizado pela Professora Esperança. Reconhecemos que as relações que se estabelecem entre sujeito (aluno)-objeto (atlas escolar) e mediador (professora) não se limitam à esfera cognitiva, mas atinge a esfera afetiva. Por ser moradora de Sumaré a professora mantém uma relação de afetividade com o lugar, possibilitando que ela, mesmo sem dominar completamente alguns conteúdos específicos de Cartografia, apresente conhecimentos do cotidiano que permitem explorar novas possibilidades de trabalho com o Atlas Escolar de Sumaré