O conceito de trabalho em currículos da educação profissional técnica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Boni, Bianca Rafaela
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/192056
Resumo: A presente investigação parte do seguinte problema de pesquisa: como o conceito de trabalho é apresentado nos documentos normativos e curriculares implantados na Educação Profissional Técnica de Nível Médio (EPTNM)? Para tanto, delineamos como objetivos de pesquisa (i) a caracterização de aspectos teóricos sobre trabalho na perspectiva de currículos prescritos de EPTNM (ii) a discussão do conceito de trabalho apresentado em documentos normativos e curriculares prescritos da EPTNM, com foco na sua articulação com a Ciência e Tecnologia. Como aporte teórico-metodológico, fundamentamos no Materialismo Histórico Dialético, baseado nos pressupostos marxistas. Para o desenvolvimento da pesquisa, foram analisados currículos prescritos da EPTNM no Brasil, quais sejam: Lei n. 4.024/1961 (LDB de 1961); Lei n. 5.692/71 (LDB de 1971); Lei n.9394/1996 (LDB de 1996); Parecer CNE/CEB n. 11/2012; Resolução CNE/CEB n. 6/2012. Os documentos curriculares apontam para uma tentativa de superação da dualidade entre a formação propedêutica e a formação profissional técnica, além de apresentar o conceito de trabalho como fundamento essencial do sujeito enquanto ser ontológico, histórico e social. Ainda é colocado o trabalho como princípio educativo que deve nortear o desenvolvimento curricular da Educação Profissional Técnica. No entanto, o currículo é pensado a partir de uma lógica mercadológica, que entende a formação especializada de trabalhadores como forma de atender às demandas econômicas e, consequentemente, que reproduza e mantenha o status quo do capital, não condizendo nesse sentido, com a ideia de trabalho apresentada pelos documentos normativos da EPTNM.