Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Batista, Diane Rezende |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/252539
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Resumo: |
Objetivo: Responder a perguntas relacionadas ao uso de anticoagulantes no tratamento de pacientes com COVID-19. Métodos: Revisão sistemática e meta-análise de ensaios clínicos controlados randomizados de fase 3 comparando o uso de anticoagulantes em pacientes com COVID-19 não hospitalizados e hospitalizados. Os bancos de dados MEDLINE, EMBASE, Cochrane Central Register of Controlled Trials e ClinicalTrials.gov foram investigados no período de janeiro de 2020 a dezembro de 2022. O risco de viés foi avaliado pela ferramenta de risco de viés da Cochrane, e a qualidade das evidências foi avaliada pelo sistema Grading of Recommendations Assessment, Development and Evaluation. Resultados: Foram recuperados 431 artigos. Destes, 14 preencheram os critérios de inclusão e, portanto, foram analisados (num total de 6.271 pacientes analisados). Em pacientes com COVID-19 não hospitalizados, não se observou diferença significativa entre anticoagulação profilática e nenhuma intervenção no que tange a tromboembolismo venoso, mortalidade em 30 dias, hospitalização por qualquer causa ou sangramento em 30 dias. Em pacientes com COVID-19 hospitalizados, a anticoagulação plena resultou em ligeira redução de eventos trombóticos em 30 dias (diferença de risco: −0,03; IC95%: −0,05 a −0,01; p = 0,009; I2 = 73%); a qualidade das evidências foi baixa. Entretanto, não se observou diferença significativa entre anticoagulação plena e anticoagulação profilática quanto a redução de taxa de mortalidade em COVID-19 moderada a grave (diferença de risco: −0,00; IC95%: −0,03 a 0,02; p = 0,77; I2 = 60%); a qualidade das evidências foi muito baixa. Conclusões: A anticoagulação terapêutica não reduziu a mortalidade em pacientes com COVID-19, resultando em ligeira redução do tromboembolismo venoso em pacientes hospitalizados. |