Segmentação de palavras: prosódia e convenções ortográficas na reelaboração da escrita infantil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Serra, Márcia Pereira [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/86590
Resumo: Propusemos, neste trabalho, a observação de operações de reelaboração da segmentação em textos infantis. Interessaram-nos, particularmente, as marcas de reelaboração textual (mais especificamente, de reelaboração da segmentação). O propósito foi observar que fatores estariam envolvidos em momentos nos quais crianças, em momentos iniciais do processo de aquisição da escrita, distribuíam o material gráfico que produziam em porções menores e realizavam o que denominamos reelaboração da segmentação textual. O material que usamos foi formado de produções textuais de alunos de uma escola da rede pública de ensino do município de São José do Rio Preto (SP), que foram coletadas quinzenalmente e acompanhadas de modo longitudinal por um período de quatro anos. A partir desse conjunto, elegemos 62 textos, de 20 sujeitos que, durante o ano de 2002, cursavam a segunda série do ensino fundamental I. Cada produção foi selecionada por apresentar pelo menos duas ocorrências, num mesmo texto, em que o escrevente flutuava quanto à segmentação escrita. Fizemos um levantamento quantitativo das ocorrências de reelaboração em relação a constituintes prosódicos mobilizados, a fim de possibilitar a formulação de mais argumentos para o fato de que os constituintes prosódicos mobilizados nessas ocorrências teriam algum tipo de realidade para a criança/aprendiz da escrita. Estivemos atentos também para o que, nestas ocorrências, nos possibilitou conjeturar sobre a relação entre o que pôde ser considerado como fatos episódicos de escrita infantil e para o que pôde ser considerado como genérico. Com base, de um lado, em pressupostos teórico-metodológicos vinculados ao Paradigma Indiciário proposto por Ginzburg (1986) e, de outro, na idéia de um modo heterogêneo de constituição da escrita, tal como formulada por Corrêa (1997 e 2004)....