Análise biomêcanica de diferentes locais de bloqueio em haste intramedular utilizando corpos de prova com falha crítica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Malta, Caio Afonso dos Santos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/192856
Resumo: O presente trabalho teve como objetivo avaliar biomecanicamente por meio de teste de compressão axial, diferentes posicionamentos e quantidade de bolts em haste intramedular bloqueada de ângulo estável (HIB-AE), em simulação de fratura diafisária irredutível em corpos de prova (CP). Os CPs, produzidos a partir do ácido polilático por impressora 3D, foram projetados e manufaturados com bloco de apoio na extremidade para a preensão na máquina de ensaios. A haste utilizada no experimento apresentava 6 orifícios (denominados de 1 a 6, de proximal para distal), com roscas internas, sendo 3 em cada extremidade (proximal e distal). Um aparato específico (bancada gabarito) foi desenvolvido para total padronização e precisa inserção da haste intramedular e bloqueios nos corpos de prova. Foram usadas 28 amostras divididas em 4 Grupos. No Grupo 1 (G1) a haste foi bloqueada nos orifícios 1 e 6. No Grupo 2 (G2) o bloqueio aconteceu nos orifícios proximais 1 e 2, e nos orifícios distais 5 e 6. Para o Grupo 3 (G3) foram fixados os orifícios 2 e 3 (segmento proximal) e 4 e 5 (segmento distal). Já no Grupo 4 (G4) todos os 6 orifícios foram bloqueados. Os referidos orifícios foram bloqueados utilizando-se bolts especialmente desenvolvidos para esse modelo de HIB-AE. Os testes de compressão axial foram realizados por máquina de ensaios universal a uma velocidade e 5 mm/minuto. Os dados foram avaliados entre os quatro Grupos (G1, G2, G3 e G4), resultando em sete repetições a cada combinação. O teste de Shapiro-Wilk foi aplicado e concluiu-se que os dados apresentavam distribuição normal (p = 0,070). Dentre as cargas médias o maior valor foi registrado no G4 (9420,34N ± 4081,37N) seguido pelos grupos G3 (9180,20N ± 1751,38N), G2 (8101,31N ± 2372,58N) e G1 (5933,59N ± 1300,79N). Apesar das diferenças observadas entre os valores numéricos médios, nenhuma delas se mostrou estatisticamente significativa na análise de variância (ANOVA) (p = 0,074). Sendo assim é possível concluir que no suporte de carga axial compressiva não há diferença significativa quanto ao número de bolts por fragmento ou em relação à distância da falha crítica que esses são posicionados. Entretanto esses resultados devem ser associados a testes biomecânicos que avaliem cargas flexivas e torcionais, além da correlação com trabalhos clínicos.