Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Pazinato, Paula Giovana [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/151848
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Resumo: |
Este estudo apresenta uma análise dos fósseis de crustáceos de um afloramento do Membro Taquaral, Formação Irati, de idade artinskiana-kunguriana do Cisuraliano, próximo ao Rio Passa Cinco, em Rio Claro, São Paulo. Clarkecaris brasilicus (Syncarida) possui o primeiro segmento torácico fusionado ao céfalo, incluindo esta espécie na ordem Anaspidacea. A segunda espécie, referida como “morfotipo 1”, é um Hoplocarida, ordem Stomatopoda, diagnosticado pelos quatro pares de apêndices subquelados e télson com espinho mediano terminal. O morfotipo 1 pertence a uma nova família de Archaeostomatopodea. A associação de Syncarida e Hoplocarida é inédita no registro fóssil. Anaspidacea estava restrita a ambientes continentais do Triássico ao Recente da Oceania. Clarkecaris brasilicus estende a distribuição da ordem para o Cisuraliano em ambientes não continentais. Já os Stomatopoda eram diversificados em ambientes marinhos rasos e estuarinos carboníferos da Laurásia. O registro de Stomatopoda no Membro Taquaral é o primeiro do Permiano, de depósitos de mar restrito e o mais antigo do Gondwana. Clarkecaris era detritívoro, o morfotipo 1, carnívoro e um potencial predador do primeiro. Ambos foram endêmicos à Bacia do Paraná, provavelmente sofreram especiação dentro da bacia, eram bentônicos e representam carcaças alóctonas de crustáceos que viviam sobre fundo oxidante de águas costeiras. |