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A marcação de pluralidade no SN na fala e na escrita de adolescentes da região de São José do Rio Preto

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Fiamengui, Ana Helena Rufo [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/86571
Resumo: A sílaba átona em final de palavra é a posição mais sujeita à perda de segmentos consonantais no Português do Brasil, afetando tanto palavras monomorfêmicas quanto bimorfêmicas. No caso das últimas, essa perda ocasiona a não-concordância entre todos os elementos do sintagma nominal, contrariando, assim, as normas prescritas pela gramática. Ainda que fatores fonéticos de natureza articulatória contribuam para a perda de marcas explícitas de pluralidade, a queda dessas marcas está certamente sujeita a outros fatores internos ao sistema e também externos (fatores sociais e situacionais). A esse respeito, já foi documentado (SCHERRE, 1988; SCHERRE e NARO, 1993, 1998), principalmente em relação à oralidade, que a marcação de pluralidade no sintagma nominal representa uma regra variável em diversos dialetos do território nacional. A partir disso, o presente estudo submete dados de marcação variável de plural no sintagma nominal a um tratamento variacionista, de base quantitativa. Os dados de análise foram obtidos a partir de subamostras de dois córpus, um representativo de língua escrita e um representativo de língua falada, compostos por informantes de idades e níveis de escolaridade equivalentes, coletados na região de São José do Rio Preto. O trabalho procura examinar se as modalidades escrita e falada apontam para comportamentos diversos em relação à marcação de pluralidade e se os fatores linguísticos e sociais que a condicionam são distintos para cada uma delas. A análise geral dos resultados mostra que os fatores extralinguísticos “modalidade”, “gênero” e “idade” são selecionados para as duas perspectivas – atomística e não-atomística e para ambas as modalidades – fala e escrita. Já o fator linguístico “posição linear e classe gramatical” é relevante, na perspectiva atomística, para ambas as modalidades...