Literatura infantil galardoada com o barco a vapor: um novo olhar sobre a contemporaneidade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 0004
Autor(a) principal: Menezes, Yasmin Rodrigues [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: UNESP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11449/257540
http://lattes.cnpq.br/6164496799158180
Resumo: Esta dissertação tem por objetivo apresentar reflexões acerca da relevância das premiações literárias em âmbito nacional, em especial, concedidas a obras infantis com ilustrações. Parte-se do pressuposto de que as premiações desempenham um papel crucial na promoção de novos autores e na divulgação de obras dotadas de valor estético com projetos inovadores. Para tanto, foram analisadas três obras galardoadas com o prêmio “Barco a Vapor”, promovido pela editora SM: Era uma vez outra vez (2015), de Glaucia Lewicki, ilustrada por Gonzalo Cárcamo; O sumiço da pantufa (2010), de Mariângela Haddad, com ilustrações da própria da autora; e Adeus é para super-heróis (2016), de Isabela Noronha, ilustrada por Bruna Assis Brasil. Em suas respectivas análises, utilizou-se como aporte teórico os estudos da Estética da Recepção e do Efeito (Jauss, 1979; 1994; Iser, 1979; 1999), a fim de analisar se essas obras estabelecem comunicabilidade com o leitor implícito, se seus temas podem cativar a criança leitora, se sua abordagem pode ampliar sua percepção sobre o texto literário, favorecer na sua descoberta de sentidos, desautomatizar suas concepções sobre o uso da língua e desenvolver seu senso crítico, ampliando seu horizonte de expectativas (Jauss, 1979; 1994; Iser, 1979; 1999). Além disso, como essas obras são ilustradas, procurou-se refletir, a partir do aporte teórico dos estudos desenvolvidos por Linden (2018), Scott e Nikolajeva (2012), e Salisbury e Styles (2013), sobre a forma como se configura em suas narrativas o diálogo entre o texto verbal e o imagético, e sua vitalidade enquanto literatura crossover (Beckett, 2009).