Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Rinaldo, Simone Catarina de Oliveira [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/137895
|
Resumo: |
O movimento da inclusão escolar traz muitas dúvidas, principalmente em relação à escolarização e apresenta ainda muitos desafios. No caso de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA), estes parecem ser maiores diante de suas características específicas (dificuldades de socialização e de comunicação) e de estereótipos predeterminados por concepções equivocadas dos profissionais e familiares que se relacionam com elas. O objetivo deste estudo foi descrever o processo educacional de crianças de quatro anos de idade com TEA nos contextos de desenvolvimento e aprendizagem na Educação Infantil e no Atendimento Educacional Especializado (AEE) da escola comum, bem como na família, buscando entender como se estabelecem as inter-relações entre os diferentes contextos. A fundamentação teórica respaldou-se na Perspectiva Bioecológica do Desenvolvimento Humano proposta por Urie Bronfenbrenner. Participaram da pesquisa três profissionais da Secretaria Municipal de Educação (SME), uma diretora de escola, duas professoras regentes, uma professora itinerante e duas crianças e dois pais, totalizando onze participantes. O estudo se caracteriza como uma pesquisa qualitativa, de natureza descritiva. Foram realizados dois procedimentos de coleta de dados: entrevista com base em roteiros semiestruturados e observação das crianças com TEA com registro em diário de campo. Os principais resultados mostraram que a SME vem atualizando suas propostas para a Educação Infantil e Inclusiva do Município em prol do desenvolvimento e aprendizagem de todas as crianças matriculadas. Ainda, que o conhecimento e as concepções da equipe escolar e dos pais sobre as características de crianças com TEA apoiam-se no entendimento do senso comum. Por fim, sobre o processo de escolarização e de inclusão das crianças com TEA, no contexto da escola comum, tem-se que as professoras o desenvolvem de forma a inseri-las na sociedade, entendendo que a inclusão deve ser iniciada na primeira etapa da educação básica. Em contrapartida, os pais consideram que, para a inclusão ocorrer de fato, a escola precisa estar preparada e dispor de recursos materiais, humanos e arquitetônicos para atender a demanda dos alunos público-alvo da Educação Especial. Dessa forma, considera-se que a permanência e o prosseguimento dos estudos destes alunos dependem da reorganização do sistema educacional e de uma revisão de antigas concepções e paradigmas educacionais. |