Avaliação macroscópica, microscópica e estereológica de implante de biomembrana em estômago de coelhos (Oryctolagus cuniculus)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Scavone, Alessandra Regina Freixo [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/89075
Resumo: Neste estudo, implantou-se biomembrana de látex natural em defeito (1,5 x 1,5 cm) induzido na parede de estômago de coelhos, com o intuito de se avaliar o processo de reparação tecidual no que se refere à biocompatibilidade, capacidade de reparação e possíveis complicações. Utilizaram-se 24 coelhos, albinos, raça Nova Zelândia Branco, adultos, machos inteiros, divididos em grupos experimentais: Grupo Biomembrana Fundo (GBF), Grupo Biomembrana Corpo (GBC), Grupo Controle Fundo (GCF) e Grupo Controle Corpo (GCC). Aos quinze, 30 e 60 dias de pós-operatório, os animais foram sacrificados, para as avaliações. Macroscopicamente, aos quinze dias de pós-operatório observou-se em 100% dos animais presença de aderências na face serosa e a presença da biomembrana na face luminal. Aos 30 dias de pós-operatório 37,5% dos animais avaliados apresentaram aderências na face serosa e em 62,5% dos animais não ocorreram aderências em nenhuma estrutura. Neste mesmo período, todos os animais ainda apresentavam a biomembrana na face mucosa. Aos 60 dias de pósoperatório, 50% dos animais estudados não apresentaram aderências em nenhuma estrutura e em 50% dos animais, foi observada aderências na face serosa. Neste período, em todos os animais avaliados a biomembrana não foi encontrada. Sob microscopia de luz, no grupo Biomembrana aos quinze e 30 dias verificaram-se descontinuidade das camadas muscular e mucosa, presença de infiltrado inflamatório polimorfonuclear. Foi visualizado vasos sanguíneos e fibras musculares. Aos 60 dias as camadas mucosa, muscular estavam completamente recontituídas. No grupo GC, aos quinze e 30 dias de pós-operatório verificou-se descontinuidade da camada muscular e mucosa neoformada e presença de infiltrado inflamatório mononuclear em submucosa. Já aos 60 dias, a mucosa mostrou-se reconstituída...