Produção de óxido nítrico em células CD14+ do sangue periférico e baço de cães com leishmaniose visceral

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Martini, Cleber Costa de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/139553
Resumo: Os cães são o principal hospedeiro-reservatório para a leishmaniose visceral (LV) zoonótica, uma doença vetorial causada por Leishmania infantum. O óxido nítrico (NO) é a principal molécula envolvida na morte do parasita Leishmania, porém não foi quantificada intracelularmente nos macrófagos, e o seu papel na indução da apoptose celular desencadeada na resposta imune contra Leishmania não está esclarecido. Nós quantificamos a frequência de células produtoras de NO e sua concentração no sangue periférico, e em macrófagos do baço de cães sintomáticos com LV. Também avaliamos se o óxido nítrico tem correlação com a carga parasitária e a apoptose no baço. Nos cães com LV foi observado maior porcentagem de células produzindo óxido nítrico no sangue e baço do que a observada nos cães do grupo controle. A porcentagem de células CD14+ e CD14/NO do sangue e baço foi maior nos cães infectados que nos controles saudáveis. As taxas de apoptose tardia também se encontraram aumentadas no sangue e baço dos cães infectados em relação aos controles saudáveis. A porcentagem de células produtoras de NO do baço apresentou uma correlação positiva com a carga parasitária. Não foi observada uma correlação com a produção de NO e a apoptose no sangue e baço dos cães infectados, sugerindo que outros mecanismos efetores devem estar atuando na apoptose. As taxas de apoptose elevadas das células produtoras de NO do sangue periférico e no baço estão afetando a sua produção, favorecendo o aumento da carga parasitária e a evolução da infecção.