Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Ugalde Jéssica Martins de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://app.uff.br/riuff/handle/1/29198
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Resumo: |
O número de animais de companhia vem crescendo nas últimas décadas, assim como os cuidados direcionados a eles. Além dos benefícios da interação homem-animal, existem riscos, como a transmissão de zoonoses. No município de Niterói, algumas verminoses apresentam taxas de prevalência preocupantes. Este trabalho visa avaliar a prevalência de parasitos na população canina do município de Niterói, relacionando o parasitismo com fatores de risco de transmissão para indivíduos da espécie humana. Foram feitos levantamentos de dados de prontuários de 2016 a 2021, com diagnóstico parasitológico de cães, e em 2022 foram realizados exames, para avaliação da presença de endoparasitos e ectoparasitos em novos casos. As amostras de ectoparasitos foram conservadas em álcool etílico 70º GL para osterior diagnóstico taxonômico. Amostras de sangue foram processadas pelas técnicas de gota espessa e Knott. As amostras de fezes foram processadas pelas técnicas de flutuação e sedimentação simples, para a pesquisa de ovos, larvas de helmintos, oocistos e cistos de protozoários. A avaliação de fatores de risco foi realizada por aplicação de questionários. Dos prontuários de 2016 a 2021, 30,6% (318/1.037) apresentaram resultados positivos para alguma infecção parasitária, sendo destas 80,5% (256/318) positivas para apenas uma espécie de parasito e 19,5% (62/318)para infecções múltiplas. O parasitismo por Ancylostoma caninum foi o mais prevalente, com 39% (124/318), seguido por Giardia sp., Toxocara canis, Trichuris vulpis, Isospora canis, Dipylidium caninum, e Cryptosporidium sp. A pesquisa de 2022, revelou nos animais jovens 100% (9/9) de monoinfecção, nos adultos 75% (15/20) de monoinfecções e 25% (5/20) de poliinfecções; maiores taxas de parasitismo também por Ancylostoma sp., porém sem relação com a idade dos cães. Cães que residiam em apartamento foram menos propensos à infecção por Dirofilaria immitis e parasitos intestinais em Niterói, sendo a maior taxa de prevalência em cães sem raça definida. |